A tarde
demos uma volta pelo hotel enquanto o elenco repassava o roteiro. Apenas no dia
seguinte fomos conhecer a tal floresta onde seriam as gravações. Vimos a mesma
cena umas três vezes e o tédio já nos consumia, mas não podíamos voltar pro
hotel, já que o caminho era confuso e todas as ruas eram praticamente iguais.
Quando estavam começando a montar os equipamentos de filmagem, Cody foi na
direção de uma trilha que tinha ali.
“Aonde
você vai?” Perguntei indo até ele.
“Andar por
aí.” Deu ombros.
"Cody, não vai andar por aqui, você não está bem." O repreendi segurando-o pelo braço.
"Não seja chata, eu estou bem e sei me cuidar." Ele se soltou e me deu um selinho antes de continuar seu caminho.
COLOQUE A MÚSICA PRA TOCAR ANTES DE CONTINUAR LENDO! (clique aqui)
~ POV Cody Simpson ~
Fui andando por um caminho que achei, escutei ao longe Ísa me pedir pra esperar. Parei e logo ela chegou.
"Tem certeza de que vai comigo?"
"Tenho, não vou te deixar sozinho."
Fomos andando, quer dizer, eu mais a ajudava do que andava. Senti o chão começar a ficar fofo, devia ter chovido há pouco tempo. Continuamos andando, quando pisamos em cima de algumas folhas grandes que estavam amontoadas, perdemos o chão e caímos em algum lugar. Senti minha perna bater muito forte no solo, Ísa estava ao meu lado gemendo de dor. Sentamos no solo, olhei pra cima, era muito alto pra subirmos.
"Cody, vamos morrer aqui." Ela colocou a cabeça entre as mãos.
(Você nunca vai estar sozinha de
agora em diante, mesmo que você pense em desistir não vou deixá-la cair. Você
nunca vai estar sozinha. Vou te abraçar até a dor passar)
A abracei de lado e beijei sua testa. "Vão nos tirar daqui. Fica calma."
"É tudo culpa sua." Ela disse com uma voz chorosa.
"Me desculpa, é tudo culpa minha mesmo..."
Ficamos em silêncio, senti meu corpo formigar, minha garganta se fechou... Estava suando frio, calafrios corriam meu corpo todo, sentia um mal estar terrível, mas não disse nada pra ela, que estava com a cabeça baixa, provavelmente chorando. Ela me abraçou, mas em seguida se soltou.
(Pois sempre acreditei que não há nada que eu precise a não ser você.)
"Cody, está suando... Você ta bem?"
"Estou, Ísa... Tudo... bem..." Senti minha voz fraquejar e limpei a garganta.
"Está bem mesmo?" Ela limpou as lágrimas.
Assenti, pois não consegui dizer nada. Não sabia ao certo se estava com frio ou calor. Quando resolvi sair, devia ter ouvido ela... Eu não estava recuperado, como cuidaria dela se eu não iria conseguir nem cuidar de mim nesse buraco?
~ POV Heloísa Dobrev ~
Cody apagou e eu me desesperei. Comecei a gritar por socorro, mas não sabia se tinha alguém por perto. Ele acordou muito tempo depois, o abracei com toda minha força.
"Minha Ísa..." Ele sussurrou no meu ouvido, sua voz estava frágil.
"Vai ficar tudo bem."
Ele ia tirar a blusa que estava usando, mas o impedi. "Me deixa te dar a blusa."
"Não, fica com ela, você está doente."
"E você vai ficar se não usá-la."
O deitei em meu colo. "Tudo vai ficar bem, vamos sair logo daqui"
"Um de nós tem que
ir buscar ajuda, vai você, Ísa. Eu aguento mais um pouco aqui em baixo."
"Não vou te deixar sozinho, está ardendo em febre."
"Só tenta."
Ele muito insistiu e eu acabei subindo em seu ombro, com dificuldade, já que
ele reclamava de dor na perna. Me segurei e comecei a escalar, quando faltavam
duas pedras, eu caí. Ao chegar ao chão, minha perna doía muito e minha visão
estava se fechando. Senti fortes dores na barriga.
(Cada dia, pode ser nosso único. E se o amanhã nunca
chegar? Amanhã nunca vai chegar?)
"Dói
muito, Cody."
"Onde?"
"Minha barriga."
Ele me abraçou de lado e passou a massagear minha barriga. Parecia que
morreríamos aqui, dentro desse maldito buraco.
(Estou começando a me
arrepender de não ter dito tudo para você.)
"Tenho algo pra
confessar." Ele disse.
"Confessar? O que?"
Ele não disse de imediato... Passou as mãos pelo rosto pra se livrar do suor
que corria por ele todo. "Já está na hora de você saber, eu tentei contar,
mas você sempre me interrompia... Eu me lembro de você, lembro do que éramos,
do colar... Sou apaixonado por você a minha vida toda."
Meus olhos se encheram de lágrimas, passei tanto tempo acreditando que ele não
se lembrava de mim...
"Porque não me disse, Cody? Porque?"
"Você se irritaria por eu não ter dito antes..."
"Estou mais irritada agora." Uma lágrima escorreu. "Ai!"
Senti uma forte pontada na barriga, me senti estranha, fraca... Cody me abraçou
forte e beijou minha testa. Ele repetia constantemente que íamos ficar bem.
Minhas dores só aumentavam, estava quase adormecendo em seus braços quando
senti algo quente correr por minhas pernas. Cody ficou sem reação alguma e eu
também. Porque eu estava sangrando? Comecei a me desesperar. E se eu morresse
ali? Ouvimos ao longe alguém falando e passamos a gritar por socorro.
(Eu estarei lá de qualquer forma. Não vou desperdiçar mais
nenhum dia.)
"Vai
ver, vão nos tirar daqui."
"Eu to com muito medo, Cody. Estou me sentindo fraca e tem todo esse sangue..."
"Fica calma." Entrelaçou os dedos nos meus.
Voltamos a gritar e desta vez obtivemos resposta.
"Aonde vocês estão?"
"Caímos em um buraco, nos ajude, por favor!"
Dois caras da equipe apareceram no topo, um deles foi chamar a equipe de
bombeiros que estava preparada lá e o outro ficou conosco. A equipe chegou e me
tirou primeiro, após entrar na ambulância, não me lembro de nada.
~ POV Cody Simpson ~
Não via a Ísa desde que saímos do buraco. No hospital, imobilizaram minha perna
com uma bota, não vi necessidade, mas eles viram... Me medicaram pra febre e eu
pedi pra vê-la, mas pediram pra eu ficar na sala de espera. Nina estava sentada
com Ian no canto da sala.
"Sabem algo da Ísa?" Sentei numa das cadeiras com um pouco de
dificuldade pela bota.
"Não..."
"Você está bem?"
"Sim, estou. Eu preciso saber dela."
"Logo alguém vem dar a situação dela."
"Como ela estava?" Nina perguntou.
"Mal, com dores e depois teve um sangramento, eu não sei o que
aconteceu."
Os dois se entreolharam, tinham olhares confusos e desconfiados. Isso me deixou
ainda mais preocupado. Fui procurar o caminho pro banheiro e, na volta,
encontrei uma enfermeira. Insisti muito e ela me levou até o médico que estava
atendendo a Ísa.
"Não pode ficar aqui." Ele disse pela metade aberta da porta.
Tinham mais duas enfermeiras lá e, pelo que vi, Ísa estava apagada.
"Preciso saber dela, doutor, por favor..."
"Eu já levarei as informações."
"Por favor, preciso vê-la."
"Ela está no soro, estou acabando os exames, logo falo com vocês. Vá pra
sala de espera, garoto, não dificulte meu trabalho..."
"Tudo bem, eu só queria saber dela."
Vencido, fui pra sala de espera, Nina e Ian foram pra lanchonete, eu também
devia ir, mas precisava das informações. Em 15 minutos ele veio, o abordei
antes mesmo de chamar. Nina e Ian estavam vindo e apressaram o passo.
"Vocês são os parentes da Heloísa?"
"Sou a irmã." Nina disse.
"Eu sou namorado."
"Nós só conseguimos salvar ela."
"Só ela? Não entendi."
"Ela teve um aborto espontâneo, não pudemos fazer nada... Sinto muito."
Passei minhas mãos pelo rosto, meu chão havia se aberto, mesmo sem saber da
existência dessa gravidez, me chocou e me senti culpado. Não consegui acreditar
e pedi pra que repetisse, as palavras ecoaram por minha mente, fazendo com que
duas lágrimas teimosas rolassem. Logo as sequei, mas no fundo, queria chorar...
Queria abraçá-la e apoiar no que precisasse, mas Nina e Ian foram vê-la antes.
Quando voltaram, disseram que eu poderia ir, mas que ela estava dormindo.
Entrei no quarto com um vazio apertando no peito, sentei na poltrona ao lado da
cama e deslizei meus dedos por seu rosto.
"Eu sinto muito, minha pequena... Sinto muito." Funguei pra segurar
as lágrimas. "A culpa foi minha, não devia ter te deixado ir comigo, nem
ter te feito subir pra tentar sair, me desculpe..."
Fiquei com minha mão entrelaçada à dela até ela acordar, ela ajeitou a perna,
que também estava imobilizada, e estampou um sorriso frágil no rosto ao me ver,
supus que ela ainda não soubesse de nada. Me coloquei no dilema de contar ou
não quando ela me perguntou o porquê da cara de choro.
"Estava preocupado com você." Disse tentando esconder tudo atrás de
um sorriso.
"Eu te conheço e esse sorriso não me engana." Tocou meu rosto com uma
das mãos.
Imaginei aquele rosto angelical se debulhando em lágrimas depois de eu dar as
duas notícias, há pouco ela estava grávida e agora não existia mais bebê... Me
preparei psicologicamente, me juntei a ela na cama e comecei.
"Não sabe de nada ainda, pequena?"
"Do que eu deveria estar sabendo?"
"O sangramento foi pelo..." Segurei as lágrimas.
"Pelo...? O que aconteceu comigo, Cody?"
Suspirei. "Pelo... Eu não consigo..."
"O que foi? Está me deixando com medo. Porque seus olhos estão marejados?
O que aconteceu? Me diz logo!"
"Você teve um aborto..."
"A-aborto? Eu estava grávida?" Seu semblante se desfez e seus olhos
miraram o nada.
"Me desculpa, foi culpa minha..."
Ela ficou em silêncio mirando o mesmo lugar por algum tempo.
"Quer ficar sozinha?"
Ela negou com a cabeça e eu a abracei. Nós dois caímos em lágrimas, mas ficamos
em completo silêncio. Ela acabou dormindo, mas não quis sair de lá. Hoje mesmo,
iríamos pro hotel, mas ela tinha que ficar em repouso por alguns dias, 3 ou 4
no mínimo. Nina veio até o quatro com o doutor, que entregou a alta.
"Contou pra ela?"
"Infelizmente..."
"Como ela reagiu?" Acariciou o rosto dela.
"Não disse nada e acabou dormindo, depois de chorar."
Ela suspirou. "Eu chamei minha mãe, acha que ela vai ficar chateada?"
"Acho que vai ser bom e, também, ela sente saudades dela."
Acordamos ela e fomos pro hotel, conversamos um pouco e tentei não tocar no
assunto. Falamos sobre o nosso passado e ela se animou um pouquinho, bem pouco
mesmo... Mas um sorriso foi o bastante.
"Nós dois imobilizados." Dei um riso leve.
"É..."
"Posso tirar uma foto?"
"Pode."
Tirei a foto e postei no Instagram. A abracei de lado.
"Vai ficar tudo bem."
"Não vai... Sabe a dor que estou sentindo?"
"Em mim também dói, Ísa, era meu filho..."
Ela silenciou e deitou a cabeça no meu peito.
"Não sabia da gravidez?"
"Não, juro que não. Eu não quero mais falar disso..."
"Como quiser." Beijei-lhe o rosto. "Vou pegar lá embaixo algo
pra comermos, ok? Deve estar com fome."
"Não estou, mas pode ir."
Desci rapidamente pra lanchonete do hotel, que era até bem grande e tinha
grande variedade de coisas. Pedi dois sucos de laranja e dois lanches. Quando
voltei, ela dormia, sentei na cadeira no canto do quarto e tentei comer, mas
não desceu... Não que eu quisesse ser pai agora, mas a dor da perda era
incomparável. Pensava nisso constantemente e as palavras do médico ainda
rondavam minha cabeça e me deixavam ainda pior, algumas imagens correram meus
pensamentos também, balancei a cabeça pra me livrar de tudo e fui pra cama,
deitei ao lado dela e a observei. Seu semblante agora estava calmo e ela dormia
profundamente. Pensei em acordá-la pra fazer ela comer, mas desisti. Algumas
lágrimas caíram dos meus olhos, queria falar com alguém, desabafar minha dor, a
Ísa não era uma escolha, só a deixaria pior... Cogitei ligar pros meus pais,
mas pensei melhor e eles viriam pra cá de qualquer jeito. Não tinha escolha
alguma, não queria preocupar ninguém e preferi guardar tudo o que estava
sentindo, como sempre fazia. Fechei os olhos e rezei pra conseguir dormir.
~ POV Heloísa Dobrev ~
Acordei num pulo depois de um sonho, que estava mais pra pesadelo, que acabara
de ter... Cody pulou da cama em seguida e me abraçou.
"Tudo bem, pequena?"
Neguei com um meneio de cabeça e senti lágrimas rolarem, o abracei com força,
desejando acordar do que só podia ser um sonho, não queria acreditar que era
tudo real... Ser mãe é o sonho de toda garota, desde pequena, e nesse momento
meu sonho estava destruído, não que eu não pudesse tentar novamente, mas era uma
dor forte, uma tristeza corroia meu peito e fazia com que eu me culpasse, mas
outra parte de mim dizia que aconteceu porque tinha que acontecer. Nada
conseguia acalmar essa dor, gostaria de gritar tudo o que estava me matando,
mas algo me impedia de falar qualquer coisa que fosse. Deitei no colo do Cody e
ele passou a acariciar meus cabelos. O silêncio foi aderido por nós, sua perna
já estava extremamente molhada por conta de minhas lágrimas.
"Fica calma, por favor..." Ele disse com uma voz chorosa.
"Eu não consigo, minha cabeça não me deixa parar de pensar no
bebê..."
"Tem que se controlar, isso só vai te deixar pior."
O resto do dia se passou quase parado. Na tarde do outro dia, minha irmã entrou
no quarto com um sorriso estampando seu rosto.
"Adivinha quem está ai."
"Quem?"
Ela abriu a porta e minha mãe entrou no quarto com um fraco sorriso no rosto.
Hesitou na porta por um momento, pensando em algo, e veio me abraçar já com
lágrimas em seus olhos. Acabei chorando com ela.
"Como você está?" Colocou sua mão sobre a minha.
"Eu não sei, mãe..."
"Vou deixar vocês conversarem, depois volto." Nina saiu e fechou a
porta.
"É melhor ficarem a sós." Cody se levantou com dificuldade pela
perna.
"Fica, Cody."
"Mesmo?"
"Sim."
Ele voltou a sentar.
"Esse é seu namorado?" Minha mãe perguntou após secar as lágrimas.
"É, você já o conhece."
"Já?"
"Sou o Cody, da Austrália."
"Meu Deus!" Levou as mãos à boca e abraçou ele em seguida.
"Vocês estão juntos de novo, é quase inacreditável."
"Nem eu acredito às vezes..."
"Eu sinto muito por vocês, muito mesmo."
Cerrei os lábios, olhei pro lado e voltei a olhá-la. "Não há mais o que
fazer..."
"Não imaginava que minha menininha era tão forte." A essa altura, ela
já chorava de novo. "E você também, Cody, passar por isso não deve ser
fácil, nem pra mim está sendo, imagine pra vocês..."
Cody juntou sua mão com a minha e nos olhamos, encaixei minha cabeça em seu
ombro.
"Não quero mais falar nisso, mãe." Funguei.
Ela assentiu. "Como está indo com seu pai?"
"Não muito bem e eu evito ir lá, ele vive me colocando pra baixo e toda
vez me critica por causa do meu trabalho, do meu namoro, nada pra ele está
bom."
"Está trabalhando?" Ela perguntou com grande entusiasmo na voz.
"Sou fotógrafa, mãe."
"Fotógrafa? Como você sempre quis, fico feliz por isso." Sorriu.
"Ela cobre meus shows e eventos, não é muita coisa, mas já dá pra
algo."
"Isso é ótimo. Como não é muita coisa? Pelo menos não fica sem ela nas
turnês e fotografar seus shows deve ser bem legal."
"E é." Disse sorrindo. "Admiro que não tenha nos visto na
mídia."
"Juro que não vi, vou ficar mais atenta." Riu. "Vão ficar até o
fim da viagem?"
"Só por essa semana, eu acho, depende da Ísa."
"Vai incomodar eu ir com vocês? Tenho saudades da sua mãe, éramos bem
amigas."
"Claro que não, pode ir conosco, tia."
Era estranho ver Cody chamar minha mãe de tia novamente, mas me deixava com as
lembranças daquela época. Passamos a tarde na cama de novo, não podia, mas
mesmo que pudesse, não tinha vontade de fazer qualquer coisa que fosse. Os três
dias de repouso foram assim e, pra completar, tinha a bota no pé, o que
dificultava as coisas. Cody me arrastou pra fora, dizendo pra pelo menos
comermos lá em baixo.
Descemos e comemos. No caminho de volta pro quarto,
encontramos algumas coisas que o pessoal talvez fosse gostar e me animei um
pouco. Voltamos pro quarto e guardamos tudo que tínhamos comprado. Deitamos na
cama, ficando um de frente pro outro.
"Está um pouco melhor, minha pequena?" Enrolou uma mecha do meu
cabelo no dedo indicador.
"Um pouquinho..."
"Coloca um sorriso nesse rostinho."
Abri um sorriso leve e sem vontade.
"Direito."
Abri outro sorriso, dessa vez um pouco melhor. "Pronto."
"Com o tempo vai melhorar." Beijou minha testa.
"Obrigada por estar aqui, por me deixar sempre melhor."
"É o mínimo que eu poderia fazer, estamos na mesma situação, talvez eu não
demonstre tanto, mas ta doendo bastante."
"Eu sei, não demonstra tanto as coisas, foi quase sempre assim." Ri
baixo.
"Foi, isso não mudou tanto, só que antes, eu ainda demonstrava mais."
"Mas gosto de você assim, tenho que desvendar suas faces e
sentimentos."
“Achei
que não gostasse desse meu jeito.” Ele deu ombros.
“Mas
gosto.”
Cody
beijou minha testa e eu apoiei minha cabeça em seu peito, ele passou um dos
braços por mim.
“Queria
poder ficar assim com você pra sempre.”
“Podemos fazer isso.” Dei um leve riso.
“E se no
meio do caminho nos desentendermos?”
“Nossas
brigas nunca duram pra sempre, se lembra disso?”
“E como.” Passou a língua pelos lábios. “Nossas reconciliações então...” Ele
parou pra pensar por alguns segundos. “Não era hora pra dizer isso, desculpa.”
“Tudo bem.” Balancei a cabeça. “Não quero mais ficar aqui, Cody.”
“Quer ir
pra casa?”
“Quero.”
“Temos que
falar com sua mãe e vemos pra quando saí o voo com horário mais próximo.”
“Ok.”
Ele pegou
o notebook e procurou os horários de voos, achou um pras 19h e falamos com
minha mãe antes de comprarmos. Arrumamos as malas rapidamente.
“Vocês já
estão indo?” Nina perguntou ao descermos.
“Estamos,
não aguento mais ficar naquele quarto.”
“Tudo bem,
você vai ficar bem?” Me abraçou.
Assenti.
Nos
despedimos do elenco enquanto esperávamos o táxi Fizemos check-in logo que
chegamos e seguimos pra sala de embarque. A viagem foi calma e, quando chegamos,
Cody ligou pro pai pedindo pra que ele viesse nos buscar no aeroporto.
~~~~~~~~~~~
Oi meninas, bom o capítulo tá ai hahahaha, espero que tenham gostado! O que esperam pros próximos capítulos? CONTINUO COM 10 OU MAIS COMENTÁRIOS NO BLOG, xx

AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII MANU PERFEITO BEJAO
ResponderExcluirAh ta perfeito, e triste tambem , haha, continua @CodyMyBaby143
ResponderExcluirSOSSSSSSSSSSSS QUE PFFFFFTTTT MANUUUUUUUUUUU, CONTINUA LOGO KRAAAAAAAAAAAAAAA rawsimpson
ResponderExcluirKCT QUE PERFEIÇÃO, AMEEEEI @diamondGuyCody
ResponderExcluiramei Manu ta perfeito continua por favor :) ( tadinha da Heloisa,tomara que ela fique bem :(, fiquei feliz que o cody falou toda a verdade pra ela sobre o passado :)@paolas2_
ResponderExcluirAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH TA PERFEEITOOOO,UM POUCO TRISTE , MAS TA PERFEITOO! HEHE CONTINUA MT MT MT RÁPIDO! HAHAHA @AnaBananadoCody
ResponderExcluirEstaaaa Perfeitooo Esta ótimo o imagine :))) Continuaaa
ResponderExcluir@mariaclarmoreno
poxa, vou chorar! o bebê morreeeu... :c posta logo manu ! :33
ResponderExcluirContinua, até ia fazer um comentário maior, mas tô sem tempo agr, bj. @ItsGabPegoraro
ResponderExcluirContinue logo
ResponderExcluirContinuaaaa
ResponderExcluir