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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Capítulo 91 - L.A. - France.

Pegamos os skates e mandamos uma sms pro Jake dizendo que estaríamos na pista e seguimos pra lá deslizando pelas ruas de Los Angeles, com o vento batendo em nossos rostos. Disputamos fazendo algumas manobras na pista com uns outros caras que estavam lá, pouco antes de Jake chegar, sentamos pra tomar alguma coisa. 
"Mas os caras já estão mortos?"
"Porra, bro, a gente já disputou ali na pista, estamos descansando um pouco."
"Bando de maricas mesmo." Balançou a cabeça.
"Vou te quebrar na pista." Levantei e peguei meu skate.
"Vamos ver, Robert." Riu.
"Prepare-se, Lawson."
Assim fomos pra pista disputar, estávamos tão compenetrados que quando nos encaramos pela primeira vez começamos a rir um da cara do outro.
"Vocês são dois idiotas." Josh disse rindo.
"Claro que não." Ri.
Passamos boa parte da manhã ali e depois fomos almoçar em um fast-food, em 1 hora estávamos em casa novamente. Jogamos várias partidas de Xbox durante a tarde, iríamos sair às 20h30 mais ou menos, então fui ficar um tempo com a minha família antes de ir pro meu apartamento.
"Tem mesmo certeza?" Minha mãe colocou a mão sobre meu rosto.
"Tenho, mãe. Mesmo depois desse tempo, eu ainda a amo e quero tê-la de volta."
"Então eu apóio sua decisão, só espero que não se decepcione."
"Estou me preparando pro que possa acontecer."
"Eu espero que não precise se preparar, na verdade tenho certeza de que não vai precisar." Alli me abraçou de lado.
"Quando você volta?"
"Tudo depende do que vai acontecer pra eu saber quando voltar."
"Sendo assim, espero que demore." Riu.
"Eu também espero."
Olhei pro relógio no meu braço, 18h20, ótimo quase lá. Jantei com eles, mas não conseguia me concentrar na conversa, estava viajando num mundo totalmente meu em meus pensamentos, quase que montando uma história em mente. Uma história de amor, um romance adolescente e um final incerto em todos os sentidos. Antes das 20h já estava no apartamento com tudo pronto, as malas já estavam no carro e tudo mais, era hora de ir. Dirigi até a casa dos meus pais e Flo já estava esperando, Alli e minha mãe ficaram me desejando boa sorte um trilhão de vezes antes de sairmos. Meu pai nos levaria e traria o carro de volta pra não termos que ir de táxi e tudo mais. Não preciso dizer que a aflição tomou conta de mim ao pisar no aeroporto. 
"Apenas 12 horas da sua Ísa." Flo sorriu.
"12 longas horas." Ri pelo nariz.
"Vai passar rápido, você vai ver."
"Espero que sim."
[...]13 horas ao todo, contando com o tempo de atraso. Estava tenso, meio sem saber o que fazer.
"E ai, vamos de táxi?" Flo perguntou quando estávamos em frente ao ponto. 
"Vamos."
~ POV Heloísa Dobrev ~
Logo que cheguei do trabalho fui pro quarto, depois de um banho me joguei na cama. A boa notícia é que era sexta. Estava organizando uns papéis quando minha mãe entrou no quarto depois de três batidas na porta.
"Tem visita pra você."
"Pra mim? Não estou esperando ninguém." Levantei.
"Vem, meu amor, você vai gostar."
Coloquei um roupão de seda por cima do baby-doll e desci com minha mãe, pra não ter avisado que viria, deveria ser alguém conhecido. Quase caí de costas ao ver o Flo ali e fui abraçá-lo.
"Meu Deus! Que surpresa, senhor Florent." Ri.
"Já que você não vai pra lá, né..."
"Eu fui, mas você estava em turnê."
"Foram bem corridas as últimas turnês, quase não paramos em L.A."
"Senta." Apontei pro sofá.
"Eu tenho um amigo do lado de fora e ele quer muito te conhecer, só achei legal perguntar primeiro se podia."
"Claro que pode, que pergunta." Disse.
"Pode abrir por favor, dona Elisa?"
Minha mãe se dirigiu pra porta e meu pai estava com um sorrisinho no rosto, arqueei as sobrancelhas e ele deu ombros, me fazendo rir. Meu corpo todo pareceu se fixar no chão ao olhar pra porta, só podia ser um sonho! Olhei pro Flo e ele sorriu em incentivo, Cody estava parado também e me olhava com um brilho intenso em seus olhos.
"Vai abraçar o garoto." Flo disse e eu senti meu corpo tremer.
Não precisei nem me mexer, ele veio até mim e me abraçou forte, aquele perfume, aquele toque, aquele homem... Meus olhos ficaram marejados e eu os fechei por segundos pra impedir as malditas lágrimas de descerem. Uma de suas mãos foi pro meio do meu cabelo com um leve afago. Nos soltamos e ele tinha um sorriso bobo nos lábios, minha cara devia estar confusa, extremamente confusa.
"Isso é incrível, estar de frente pra você de novo, não sabe o quanto eu esperei por isso, Ísa."
Seu rosto foi se aproximando do meu, sua respiração quente se misturava à minha, meu coração palpitava quase rasgando meu peito, tinha plena certeza de que todos estavam ouvindo meus batimentos. Estávamos quase colando os lábios quando virei o rosto e me separei dele, já não tinha ninguém na sala além de nós dois. 
"Cody..."
"Não sente a minha falta?" Seu tom remetia desaponto.
"Sinto, já senti demais, mas não pode chegar aqui e simplesmente vir me beijar. Você não sabe como está a minha vida."
"E como está?"
Levantei minha mão direita, mostrando o anel de brilhantes. 
"Então não é só um anel?"
"Não é só um anel." Abaixei a cabeça. "Eu estou noiva."
"Noiva?" Me olhou incrédulo. "Não pode ser verdade."
"Sinto muito..."
Ele balançou a cabeça. "Eu esperava até te encontrar namorando, mas noiva? Isso é demais pra mim..."
"Foram quase 3 anos."
"Não é tanto."
"Claro que é."
"Helô?" Loren abriu os bracinhos no topo da escada.
Fui até ela, a peguei no colo e voltei pra frente do Cody.
"Essa é a sua irmã?" Perguntou boquiaberto.
"Ela mesma." Sorri.
"Oi, eu sou a Loren."
"Eu sou o Cody." Sorriu pra ela.
"Você é amigo da minha irmã?"
"Sou... "
"E você gosta de crianças?"
"Claro que gosto, mas por quê está perguntando?"
"O namorado da minha irmã não gosta."
"Loren, eu já te expliquei." Suspirei e ela deu ombros.
"Então eu sou bem diferente dele, porque eu adoro crianças."
"Então você vai brincar comigo?"
"Claro."
Estava contendo meu sorriso, mas ele continuava o mesmo Cody de sempre, Loren logo saiu do meu colo e começou uma conversa animada com ele, meus apareceram vindo do lado de fora e tentaram subir sem serem vistos, o que foi em vão.
"Eu já vi os dois." Disse.
"Não queríamos atrapalhar." Meu pai disse.
"Não atrapalharam."
"Vou dar uma arrumada no seu quarto, Cody."
"Quarto? Como assim?" 
"Convidamos ele pra ficar aqui ao invés de ir pra um hotel."
"Ah..."
"Se você quiser, e se sentir melhor, eu posso ficar num hotel."
"Não, pode ficar aqui, Cody."
"Mamãe, papai, o Cody é muito legal!"
"Que bom que achou isso, pequena." Minha mãe riu. "Quer me ajudar a arrumar o quarto pra ele?"
"Hm... Quero!" Levantou animada e as duas subiram. 
George foi pra cozinha, novamente estávamos sozinhos, o clima fechou novamente, era estranho depois de anos estar com ele outra vez. Pra quebrar o silêncio, peguei o controle e liguei a tv.
"Thomas vai vir pra cá hoje?" Minha mãe perguntou ao descer.
"Não que eu saiba."
"Ótimo, vou pedir pizzas pra nós."
"Mãe!"
"Não foi por mal, desculpa." Falou enquanto cassava o telefone da pizzaria numa gaveta. "Do que vocês querem?"
"De calabresa pro Cody, ele não come queijo."
"Exato." Ele disse com um sorriso nos lábios. "Obrigado por lembrar."
Corei.
"Porque você não come queijo? É tão gostoso, eu gosto de queijo com pãozinho no café da manhã."
Ele riu pelo nariz. "Eu não sei bem o porquê, mas não gosto."
"É bom, muito bom."
Decidimos os sabores de pizza e minha mãe pediu, Cody foi tomar banho e eu fiquei processando a ideia de ele estar ali. 
"Gostou da surpresa?"
"Quer mesmo que eu responda, pai?"
Ele riu. "Só acho que gostou."
"Eu não estava preparada."
"Deveria estar, meu amor. É lindo da parte dele ter vindo atrás de você."
Suspirei, sabendo que ela estava certa, mas eu não queria admitir.
"Cody está lindo, não acha?"
"Como sempre." Disse e em seguida corei.
"Estamos progredindo."
"Está querendo ou tentando me empurrar pra ele?" Arqueei a sobrancelha.
Ela deu ombros e riu pelo nariz.
"Mãe, eu vou me casar com o Thomas, coloque isso na cabeça."
"Você já colocou na sua?"
"Já."
"Mas não parece, vocês não parecem um casal, quase nunca ficam juntos."
"Almoçamos juntos quase todos os dias, sempre que possível ele me traz em casa e outras coisas."
"Agora sim parecem um casal..."
"De amigos." Completou.
"Estão sendo ridículos discutindo o meu relacionamento."
Cody desceu, fazendo eles saírem do assunto. 15 minutos depois, as pizzas chegaram e nos preparamos na sala de jantar pra comermos. Meu pai e minha mãe ficaram conversando com ele sobre algumas coisas que eu não conseguia entender por estar perdida em meus pensamentos. 
"Filha, não vai comer?" 
"Estou meio sem fome." Cortei um pequeno pedaço da minha fatia de pizza.
"Sem fome, sei."
"Sim, sem fome."
"A pizza francesa é diferente da de Los Angeles, não acha, Ísa?"
"Acho, mas as duas tem seu ponto forte."
~ POV Cody Simpson ~
Ela estava diferente, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Estava mais bonita do que nunca, com mais curvas, o emocional também estava um pouco mudado, sabia que a minha Ísa ainda estava ali dentro dela, mas talvez pelo tempo que não nos víamos não tínhamos mais liberdade um com o outro. Esse não era um fator que pudesse me fazer desistir, não tinha vindo até aqui pra desistir na primeira vez que deu errado. Antes de subir pro quarto, recebi a instrução de não bater a porta do quarto pra fechá-la ou ficaria preso, a fechei com calma e deitei pra ver televisão. Nada de interessante passando, mas mesmo assim deixei em um canal. Meu celular vibrou, uma nova mensagem da Alli.
Alli: "Chegou? Viu ela? E ai?"
Cody: "Cheguei. Vi. Estou no quarto de hóspedes da casa dela."
Alli: "Da casa dela? Ai meu Deus! Me diz que vocês se acertaram."
Cody: "Ela vai se casar, Alli."
Alli: "Casar? Com quem?"
Cody: "Sim, casar, não sei com quem."
Alli: "Você vai desistir? :("
Cody: "E eu lá sou homem de desistir?"
Alli: "Assim que eu gosto, bruvva."
Cody: "Quero minha pequena de volta nos meus braços."
Alli: "Eu vou torcer por você."
Cody: "Obrigado, acho que agora eu vou dormir."
Alli: "Boa noite, amo você."
Cody: "Amo você, boa noite. Xoxo"
Alli: "Xoxo"
Desliguei a tv, virei de um lado pro outro e custei bastante a dormir. De manhã, coloquei uma bermuda, uma regata, arrumei o cabelo e fiz as higienes matinais e desci. Apenas tia Elisa estava acordada e fazendo o café.
"Bom dia." Sorri.
"Bom dia, querido. Dormiu bem?"
"Melhor impossível, na verdade possível, mas não aconteceu."
"A Ísa poderia ter sido menos grossa, não é?" 
"Poderia, mas não temos mais a intimidade de antes." Sorri meio decepcionado. "Só por curiosidade, tia, que horas são?"
"9h15, o pessoal costuma acordar cedo por causa dos trabalhos durante a semana e de sábado dormem até tarde."
"Ela está trabalhando aonde?"
"Na Obsession." Ela disse enquanto colocava a toalha na mesa.
"E o tal noivo dela, quem é?" Sentei num banco.
"Ele é empresário da revista, mas eu não acho ele bom pra minha filha, não é o tipo dela."
"Como assim?"
"Ele é muito certinho, não faz nada errado, eles nem saem juntos quase."
"Diferente de quando eu estava com ela..."
"Sabe..." Ela disse num sussurro. "...eu torço pra vocês voltarem."
"Eu também, tia."
Olhei pra escada e ela estava descendo com um camisetão de manga longa e até os joelhos, os cabelos presos em um coque frouxo e uma baita cara de sono, de qualquer jeito estava linda. 
"Bom..." Bocejou. "...dia."
"Bom dia."
"Madrugou, meu amor?"
"Eu não consegui dormir mais." Sentou no banco à minha frente. 
"O café está acabando de fazer."
"Ok."
"O que vai fazer hoje? Podia levar o Cody pra conhecer a cidade." 
"Ele já conhece."Olhou pra mim. "Mas, bem, se quiser posso te mostrar alguns outros lugares."
"Adoraria."
"Então eu te levo depois do café."
Já era um passo, me animei com isso. Mas é só um passeio pela cidade, ela ainda está noiva. Depois do café ela subiu pra se trocar e voltou falando no telefone.
"Como assim dois dias? Depois serão duas semanas! O que está acontecendo?... Ok, que se foda, vá pra sua viagenzinha ridícula." Desligou e olhou pra mim. "Vamos?" Perguntou mais calma.
"Vamos." 
"Bom passeio." A mãe dela piscou pra nós.
Ela dirigiu até uma parte da cidade que eu não conhecia, ou não me lembrava de ter passado. 
"Pra onde estamos indo?"
"Tem um rio bem legal por aqui e como você adora água achei que seria legal te mostrá-lo."
"Não sabia que tinha um rio aqui em Paris."
"Poucos sabem." Riu pelo nariz.
"Seu noivo te ensinou a dirigir?"
"Não, foi o George."
"Faz tempo?"
"Faz bastante, até que ele foi um bom professor, passei direto na prova de volante."
"E a motorista ajuda, você é boa."
Ela riu pelo nariz e depois disso nada foi falado, não que eu esperasse ouvir algo, mas pelo menos uma conversa como amigos... Chegamos no local, tinha uma paisagem bonita pelo pouco que vi do carro, Ísa estacionou e descemos. Um enorme rio ao centro e várias árvores, parecendo um parque ecológico, se estendiam por todo o resto, poucas pessoas estavam ali, talvez pelo horário. Coloquei meu óculos de sol e fui seguindo ela.
"Podemos sentar aqui?" Apontou pra duas pedras grandes.
Assenti e sentamos.
"Se tiver sorte poderemos ver alguns pássaros raros que vêm pra cá pela manhã."
"Espero que tenhamos sorte."
"Eu também." Sorriu. "É lindo."
Olhei pro horizonte enquanto duas lanchas se aproximavam de onde uma outra estava estacionada. Ísa olhava pro mesmo lugar que eu, algumas pessoas desceram, pegaram seus carros e foram pra seus carros estacionados ali perto. Os minutos iam passando e nem nos olhávamos direito.
"Acho que não tivemos sorte, as lanchas fizeram muito barulho." Ela disse depois de alguns minutos mais.
"Deixa pra outro dia."
Ela ia dizer algo mas foi interrompida por seu celular.
"Fala, Thomas..." Suspirou. "Não, não estou em casa e desistiu porque quis. ... Pedi o caralho, só disse pra ir, claro que eu não concordava, depois serão mais duas semanas. ... Seu convite não vale, não vou me meter em algo pra correr o risco de ser mandada embora. ... O único que está sendo ridículo aqui é você. Não vou voltar pra casa porque eu estou ocupada, agora chega. ... Tchau, até depois." Desligou e respirou fundo.
"Tudo bem?"
"Tudo..."
"Se quiser voltar pra casa, nós voltamos."
"Não se incomode, eu não quero." Levantou. "Vamos andar pra lá?" Apontou pro meio de algumas árvores.
"Como você quiser, peque... Ísa."
Ísa sorriu sem graça, fomos andando na direção que ela apontou, fui na frente na parte que tínhamos que passar por cima de algumas pedras e dei a mão pra ela vir. As árvores faziam uma espécie de túnel, os raios de sol passavam por entre elas trazendo a luz necessária. Na pequena parte do rio que ia pra lá, alguns patos estavam lá com seus filhotes flutuando pela água.
"Não vimos os pássaros, mas..."
"Patos são fofos, não acha?"
"Acho." Ri.
"Poderia ficar o dia inteiro olhando eles."
"Nada te impede."
"Não acha isso besta?"
"Porque eu acharia?"
"Por que o Thomas acha."
"Não se esqueça de que eu não sou ele." Sentei na grama.
Ela sentou alguns centímetros longe de mim, perdemos a noção das horas enquanto estávamos lá, minha barriga estava roncando de fome já, mas não queria acabar com a vibe dela. 
"Como estão nossos amigos casais?" Se virou pra mim finalmente.
"Alli e Josh estão ótimos, Nick e Jake também, acho que melhor do que antes e o Flo arrumou uma namorada, Louise."
"Parece que o amor está reinando em Los Angeles."
"Depende de pra quem se olha."
"Está com fome?" Ela mudou o assunto em tom divertido quando ouviu minha barriga roncar mais alto.
"Não... Quer dizer, na verdade um pouquinho."
Saímos de lá pra um restaurante ali perto, estava tenso por não termos nem pensado em conversarmos sobre nós, nossa relação e isso era desconfortável, agíamos como se estivéssemos nos conhecendo nesse exato momento. Quando voltamos pro carro, antes de ela começar a dirigir, resolvi dar início à conversa.
"Acho que deveríamos conversar."
"Sobre?"
"Sobre nós."
"Não temos muito o que falar."
"É claro que temos, veja só como estamos agindo, Ísa."
"Normalmente."
"Claro que não, parecemos dois estranhos que não tiveram exatamente nada no passado, amigos de escola que se encontraram por acaso e começaram a conversar, apenas isso." Suspirei por ela nem se mexer. "Não está certo, eu vim até aqui pra falar contigo, tentar resolver nossa situação, mas você não está fazendo nenhum esforço pra me ajudar."
"Não tem como mudarmos o que já aconteceu há tempos, eu mudei, você mudou, não somos mais a prioridade um do outro."
Confesso que meu coração apertou ao ouvir isso, apenas balancei a cabeça e olhei pra janela.
~ POV Heloísa Dobrev ~
Doía mais em mim do que nele estar sendo fria com ele, disso eu tinha certeza, mas não podia ceder aos encantos do cara dos meus sonhos. Seria possível alguém ter total poder sobre outro alguém apenas pelo jeito de sorrir, falar ou simplesmente por existir e estar ali mostrando que se importava? A vontade de me jogar pra ele era imensa, mas eu não podia fazer isso, Thomas era meu futuro marido e eu deveria me acostumar. Ele foi de cara fechada até em casa, estava magoado, tinha certeza disso. Cody desceu primeiro, me deixando sozinha no carro, apoiei a cabeça no volante e bufei, logo em seguida entrei em casa. Thomas estava no sofá, o que menos queria agora era outra discussão, Cody estava escorado no corrimão da escada, passei direto pelos dois rumo ao segundo andar.
"Heloísa, aonde você vai?" Levantou do sofá.
"Subir, não quero discutir na frente dos outros."
"Não seja por isso, fazemos isso no seu quarto."
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Hey girls, não demorei tanto pra postar, né? pkapkspakpas O que acham que vai sair dessa conversa? O que acharam dela com o Cody? Na opinião de vocês, o que vai acontecer? Comentem bastante que o próximocapítulo está quase pronto, assim que tiver +10 comentários eu posto, COMENTEEEM! xoxo <3


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Capítulo 90 - Pressentimento.

"Isso vai te fazer bem?"
"Vai, preciso resolver isso de uma vez."

"Faça como quiser, meu amor."

"Vou comprar minhas passagens pra daqui dois ou três dias."

"Vai com alguém?"
"Talvez eu fale com o Flo, ele vai viajar pra lá mesmo." Fiz uma pausa. "Falando nisso, já vou falar com ele."
Fui pra casa dos meninos, Flo estava no banho e Jake ficava me perguntando o que estava acontecendo. 
"E ae, Cody." Flo disse quando desceu. "Queria falar comigo?"
"Quero."
"Ai meu Deus do céu, ele vai dizer que virou gay." Jake disse.
Ri e dei dedo pra ele. "Quando vai pra França?"
"Ainda não sei, porque?"
"Tem que ir essa semana, eu preciso de ajuda."
"Em que, exatamente?"
"Eu não posso ajudar? Beleza..."
"Jake, se você for vai dar muito na cara de que eu estou lá."
"E porquê não pode?"
"Lerdeza... Quem está na França?"
Ele entortou os lábios enquanto pensava. "Quem?"
"A Ísa." Revirei os olhos.
"A Ísa... Espera, você vai atrás dela?"
"Até que em fim." Flo riu de leve.
"Preciso que vá comigo, depois já fica lá com a sua família."
"Ok, quando?"
"Depois de amanhã, vou comprar as passagens daqui a pouco."
"Acha que consegue trazer ela de volta?" Jake perguntou.
"Eu não sei, mas pelo menos vou ter minhas respostas, vou vê-la de novo, não sei o que pode acontecer, mas como o Matt disse, tenho quase 25 anos e tenho que enfrentar isso, resolver de vez."
"Boa iniciativa pra dar uns pegas nela de novo."
"Não estou indo com o intuito de transar com ela, mas sim de trazê-la de volta, de ouvir um "eu te amo" novamente."
"Mas transar deve estar nos planos."
"Eu não penso só nisso e você deveria saber, Jake."
"Eu te conheço, Cody Simpson."
"Vamos parar de falar disso... Vou comprar as passagens."
"Volta amanhã pra fazermos alguma coisa entre nós."
Concordei e fui pra casa, comprei a minha passagem e a do Flo no mesmo voo, apenas mais um dia... Estava ligeiramente ansioso pra saber o que aconteceria quando eu chegasse lá, o que eu encontraria. 
"Como assim você vai pra França e não me contou?" Alli perguntou enquanto descia e fez uma cara de ofendida quando parou à minha frente.
"Eu decidi isso hoje, ia te falar depois."
"Quando você vai?"
"Depois de amanhã."
"Eu quero ir."
"Não. Eu preciso estar sozinho com ela, sozinho."
"Mas eu quero ver a Ísa também, eu sinto falta dela."
"Se tudo der certo, eu vou trazê-la de volta."
"E se não der?"
"Aí você vai pra lá ver ela, mas eu espero que não precise ir."
"Codisa is back!" Riu.
"Ainda não."
"Mas vai estar, eu sei disso, ela vai ficar toda bobinha quando te ver."
Suspirei. "Melhor eu não me iludir muito com achismos, pode não ser nada disso. Ela pode ter me esquecido, seguido a vida dela com outro... 3 anos é muito tempo."
"Isso não é problema pra vocês, se lembra de quando ela chegou em Los Angeles? Ela estava namorando e nada impediu vocês de ficarem juntos."
"Bom, vamos ver."
"Vai dar tudo certo, maninho." Sentou ao meu lado.
Passei o braço por seu ombro e beijei seu rosto. Ficamos quietos por um longo tempo, na verdade até o Tom chegar batendo a porta.
"Ei, o que foi?" Alli perguntou.
"Ela jogou o livro na minha cara."
"Claro, você traiu ela." Disse.
"Eu tenho 16 anos, estou apenas seguindo os passos do meu irmão mais velho." Me encarou.
"Deveria seguir outros passos meus, não esses."
Ele deu ombros. "Foi o único que eu aprendi." Subiu.
"O Tom mudou, mudou demais..."
"E coloca a culpa em mim."
Ela entortou o lábio. "Tenho dó da Alice, eles se amam." Pausou. "Ou, pelo menos, ela ama."
"Não podemos fazer nada."
"Vai dormir aqui hoje?"
"Aonde mais eu dormiria?"
"Talvez no seu apartamento." Ela disse num tom meio óbvio e riu um pouquinho.
"Ah, eu me esqueço dele." Ri. "Acho que vou pra lá, preciso desfazer minhas malas, pegar outras roupas pra viagem..."
Me despedi deles, peguei meu carro e segui pro meu prédio, que era o mesmo onde a Nina morava, quase sempre encontrava ela no elevador ou na garagem e hoje não tinha sido diferente, mas como em todas as outras vezes, ela apenas me encarou. Liam olhou atento pra mim e em seguida veio correndo em minha direção.
"E ai, garotão." Sorri. "Lembra de mim?"
Ele assentiu. "Oi, Cody."
"Liam!" Nina veio atrás dele. "Vamos, seu pai está esperando."
"Eu quero falar com o Cody, mamãe."
"Outro dia."
"Você sempre diz isso." Olhou pra mim. "Eu tenho um vídeo game novo, quer jogar comigo, tio?"
"Ele não é seu tio."
Ignorei o comentário dela e me abaixei à altura dele. "Qualquer dia desses eu jogo com você, parece que a sua mãe não quer que a gente jogue hoje."
"Mas eu quero." Olhou pra Nina. "Por favor."
"Outro dia, já disse. Nós temos que sair, Liam."
Ele olhou pra mim entortando os lábios. "Você vem outro dia, tio?"
"Quando você quiser é só me procurar, moro no andar de cima." Baguncei o cabelo dele.
"Ok." Ele disse decepcionado e foi pro lado da mãe.
"Soube que seu pai esteve no hospital, ele está bem?" Perguntei.
"Não finja se importar."
"Não estou fingindo, quero mesmo saber."
"Está melhorando, agora tchau."
Ela levou Liam pro carro e eu fui pro elevador dali, segui pro meu apartamento com as malas, lar doce lar... Estava tudo arrumado lá do jeito da minha mãe, ri com isso, era provável que eu não saberia onde estaria nada. Coloquei as roupas sujas na máquina, as roupas de show no guarda-roupas e o restante continuou no mesmo lugar de antes, peças prontas pra uma nova viagem... Tomei um banho rápido apenas pra relaxar, peguei uma roupa qualquer e liguei pra um restaurante pedindo pra que entregassem comida japonesa. Liguei a tv e me joguei no sofá pra assistir o final de um filme que estava passando.
~ POV Heloísa Dobrev ~
Depois do almoço com Thomas, voltei pra casa e minha mãe disse que Nina tinha me ligado. Sentei no sofá e disquei pra ela.
~ Ligação
"Alô?"
"Nina?"
"Oi,  Helô."
"Mamãe disse que me ligou."
"Liguei pra ver como estava e pra dizer que o papai já está em casa."
"Ele está melhor?"
"Disse que sim."
"Fico muito mais tranquila com isso."
"Quero falar com a titia, quero falar com a titia!" Ouvi Liam repetir ao fundo.
"O Liam quer falar com você."
"Oi, titia. Saudades."
"Saudades, meu amor. Como foi seu dia?"
"Eu brinquei no parquinho da escola, depois a mamãe foi me buscar, aí a gente ficou em casa e quando estávamos indo jantar com o papai eu vi o tio Cody, mas a mamãe não me deixou brincar com ele."
Ao ouvir o nome do Cody, um arrepio percorreu minha espinha, ainda mais associado com "tio". Há tempos não ouvia sequer o nome dele, não que eu tivesse parado de pensar nele, mas a minha vida corrida não me permitia muito a isso.
"E porquê não?" Perguntei tentando parecer o mais normal possível.
"Eu não sei, pede pra ela deixar."
"Ela não vai me ouvir, mas um dia ela deixa, prometo."
"Ah, ok... Quando você volta?"
"Talvez logo, eu tenho que ver aqui, quando eu estiver aí vou apertar suas bochechas muito, muito e muito."
"Eu não deixo." Ele riu.
"Ah, mas vai deixar sim."
"Não vou!"
"Então vamos ver." Ri.
"Vamos ver." Retrucou.
"Passe pra sua mãe pra eu ter uma conversinha com ela."
"Ok, eu te amo."
"Eu te amo."
"Oi?" Nina disse. "Vamos terminar logo porque temos que ir pra cama."
"Porque diabos não deixa o Liam ver o Cody? Eles se gostam, Nina... E você prometeu."
"Nunca prometi nada e o Simpson está fora da minha vida, da sua vida, consequentemente se ele estiver na vida do meu filho vai estar na minha também e você sabe que eu não quero isso." 
Suspirei. "Acha certo fazer isso com o seu filho?"
"Provavelmente, se você tivesse um filho e ele gostasse do Cody, faria o mesmo."
"Provavelmente, se eu tivesse um filho e ele gostasse do Cody, seria filho dele."
"Você não sabe o que diz, que tolice sua pensar em ter um filho com aquele canalha!"
"Não estou pensando em nada, foi um complemento pro seu comentário inútil, Nina."
"Isso é ridículo."
"Claro que não." Pausei rapidamente. "Quer saber? Chega, cansei de brigar com você."
~ Ligação of
Coloquei o telefone novamente na base e olhei pra minha mãe, que estava com um sorriso no rosto.
"O que foi?"
"Cody, Cody, Cody..." Fez uma voz de apaixonada. 
"Não viaja, mãe."
Ela ergueu levemente os braços. "Ainda pensa nele."
"Chega do assunto."
"Ok, vamos pra um outro, lembra que me pediu pra arrumar seu guarda-roupas, que estava jogando roupas pra fora?"
"Lembro."
"Eu achei isso..." Mostrou a box que eu me lembrava muito bem enquanto ria. "O que é isso?"
Comecei a rir junto com ela e senti minhas bochechas queimando. "Mãe!"
"Só fiquei curiosa."
"É um presente..."
"De quem?"
"Do... Cody." Falei mais baixo.
"E você deu o que pra ele? Assim só por curiosidade."
"Não vem ao caso, mãe. Deixa em of."
"Ok, ok." Jogou a box pra mim. "Guarda isso direito."
"Vou guardar." Disse e subi corada pro meu quarto.
Me encostei na porta e comecei a rir sozinha antes de guardar o presente onde estava anteriormente. Depois de me recompor, voltei pro corredor, onde encontrei a Loren sentada com uma boneca nos braços, sentei do lado dela.
"O que foi, minha princesa?"
"Nada, só estou brincando."
"Assim tão quieta?"
"Meu bebê está dormindo. Shiu..." Fez sinal de silêncio.
"Vou ficar quietinha." Disse sussurrando.
"A mamãe me disse que uma hora você vai morar na casa do Thomas, mas eu não quero que você vá."
"Porquê não?"
"Eu não acho ele legal."
"Mas ele é legal."
"Não acho." Balançou a cabeça. "Ele não gosta de brincar comigo."
"Claro que gosta, mas ele não tem jeito com crianças."
"Mas não gosta."
Suspirei. "Quer ir tomar um sorvete comigo?"
Ela assentiu. "Quero."
Desci e ela veio atrás de mim, minha mãe não quis ir por ainda estar arrumando algumas coisas. Fomos andando até a sorveteria que ficava na rua de trás da Torre, ajudei ela a montar seu sorvete e montei o meu, sentamos nas mesinhas do lado de fora do segundo andar, de onde tínhamos uma vista ótima das ruas de Paris. 
"O que mais gosta aqui?"
Ela deu ombros enquanto passava um guardanapo na boca toda melecada. "Do carrossel."
Ri. "E a Torre?"
"O carrossel é mais legal." Pegou mais uma colherada do sorvete. "E eu quero ir."
"Talvez amanhã, hoje só viemos pro sorvete."
"Ah... Mas eu quero ir."
"Então pode ser quando o papai chegar?"
"Pode."
Depois de acabarmos, voltamos pra casa. George já estava em casa e Loren ficou cobrando a ida no carrossel até ele levá-la. 
"Já está correndo atrás dos preparativos?"
"Pra quê?"
"Pro seu casamento." Suspirou.
"Ainda faltam 5 meses."
"Já está em tempo."
"O Thomas vai resolver isso tudo."
"Geralmente é a noiva quem vê tudo pra que fique do jeito que quer."
"Eu não quero ver os preparativos agora."
"Está mesmo certa de que quer esse casamento?"
"Estou." Disse.
Ela balançou a cabeça. "Sabe o que eu e seus dois pais achamos disso, não sabe?"
"Que é muito cedo pra se formar um relação com alguém que eu não conheço direito... Mas eu conheço o suficiente e gosto do que conheço."
"Bom, é você quem sabe."
Não demorou pra que Loren e meu pai -sim, com a convivência e a maneira de ele me tratar, comecei a ter uma forte consideração pelo George- chegassem em casa, Thomas me ligou logo em seguida.
~ Ligação
"Helô?"
"Oi?"
"Saí mais cedo pra podermos aproveitar esse resto de tarde, o que acha?"
"Eu acho ótimo."
"Passo aí em 20 minutos, esteja pronta."
"Vou estar." 
"Beijo."
"Beijo."
~ Ligação of
"Vai sair com seu noivo?"
"Não implica, como a mamãe já fez, por favor, pai."
Ele levantou os braços. "Foi só uma pergunta."
Coloquei um short cintura alta preto, uma regata branca, uma camisa de manga média jeans por cima e salto preto. Deixei o cabelo solto como estava e a make também, peguei minha bolsa, joguei o celular dentro e desci. Esperei pouco até ele chegar, me despedi da família e saí de casa.
"Oi." Ele me esperava fora do carro e sorriu ao me ver.
"Oi." Dei um selinho nele.
Thomas abriu a porta pra mim e deu a volta pra entrar no banco do motorista.
"Pra onde vamos?"
"Pra onde você quiser."
"Vai escolhe."
Suspirou. "Eu quero ir pra onde você quiser ir."
"Você está bem?" Perguntei com ar de riso.
"Sim, ou não... Não sei." Fez uma pausa e eu fiquei olhando pra ele. "Estou com um pressentimento sobre você, sobre mim, não sei explicar."
"Está me assustando, você não é disso."
"Eu também estou me assustando com isso. Mas deixa pra lá, deve ser uma besteira qualquer... Me diga pra onde minha noiva quer ir."
"Hm... Pro shopping tomar um sorvete, talvez."
"Ok, vamos."
"É, você não está mesmo bem." Ri de leve.
No shopping, já fomos direto pra praça de alimentação, fui pra uma mesa enquanto ele ia comprar os sorvetes. Não tinha muita fila, então ele logo voltou.
"O que vai querer fazer depois daqui?" Perguntei enquanto tomava uma colher de meu sunday.
"Pensei em jantarmos em casa, o que você acha?"
"Acho ótimo." Olhei pra ele. "Ah, eu acho que você deveria brincar mais com a minha irmã."
"Eu não levo jeito com crianças." Pegou uma colher de seu sorvete.
"Mas ela está achando que você não gosta dela."
"Claro que eu gosto, mas não levo jeito, por esse motivo não quero filhos."
Sempre que ele dizia isso, me quebrava por dentro, eu sempre quis um filho e, se fosse pra passar a vida ao lado de alguém, eu iria querer um filho.
"Deveria tentar se aproximar dela."
"Eu vou tentar, não garanto que vai dar certo, mas..."
Ficamos em silêncio depois disso, dai fomos andar pelo shopping, paramos atrás de um pilar e eu fiquei à sua frente.
"Sabe que eu adoro você de pólo?" Arrumei a gola da camisa dele.
Ele sorriu e se aproximou pra me dar um selinho, mordendo meu lábio ao fim. "Vou me lembrar de usar mais."
"Hm, eu agradeço." Brinquei com o cabelo da nuca dele, fazendo com que ele se arrepiasse.
"Você não existe." Passou os braços por minha cintura e depositou um beijo no meu pescoço.
Olhei pro lado e algumas câmeras estavam apontadas pra nós. "Caralho!"
Puxei ele pra outro canto do shopping, mas ele já estava cansado de ficar no shopping e resolvemos ir pra casa dele jantar e depois eu voltaria pra minha porque teria que trabalhar no outro dia.
"Amanhã é o dia todo lá..."
"Não tem que reclamar, eu fico todos os dias."
"Pelo menos é só até às 17h."
"Eu te levo pra casa depois do expediente."
"Ok, obrigada." Sorri.
"Já se acostumou com meu apartamento?" Perguntou enquanto jogava as chaves na mesinha.
"Posso me acostumar."
"5 meses."
"É, eu sei, vou me acostumar."
~ POV Cody Simpson ~
Quase não consegui pregar os olhos durante a noite, levantei as 4 da manhã e fui pra sala, o sol já estava raiando e dava pra ver isso da janela. Pensei em ir surfar, mas a preguiça consumiu minutos depois de pensar, sentava pra assistir e depois levantava pra ver a janela ou beber água, simplesmente as horas estavam demorando pra passar. Desci pro estacionamento, peguei o carro e fui até um hiper mercado do bairro, comprei as coisas pro café e muitas outras besteiras. Em casa, fiz um suco de laranja e peguei as coisas pra comer, apenas 20 minutos haviam passado. "Ah, tempo, não fique contra mim logo hoje!", pensei comigo. Apenas às 10 da manhã fui receber uma ligação do Jake, dai segui pra casa dos meninos. 
"E ae, bro." Josh veio abrir a porta.
"E ae." Sorri.
"Preparado pra essa noite embarcar e reencontrar sua garota?"
"Preparado, mas nervoso."
"Eu vou te ajudar na hora em que chegarmos lá." Flo disse.
"Eu espero que dê tudo certo." Pausei. "Cadê o Jake?"
"Ele foi falar com a Nick logo depois que te ligou."
"Ah... E ai, o que vamos fazer?" Me joguei no sofá.
"Estávamos pensando em andar de skate."
"Acho uma boa, faz tempo que não ando."
"Eu também, bro, essa turnê foi bem corrida. Se a Alli não estivesse nela, acho que nem conseguiríamos nos falar direito."
"Verdade, eu quase não falei com a Louise."
"Falando nisso, ela aceitou que vá antes?"
"Ainda não falei direito com ela sobre, mas é provável que no ano novo ela vá pra lá."
"Muito bom pra vocês ela ser compreensiva." Ri.
"Também acho, mas a Alli não é assim." Josh riu também.
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Hey meninas! Tá chegando a viagem ahahha, como acham que vai ser? Como a Ísa vai reagir? E o casamento, será que continuará de pé ou ela vai voltar pro Cody? Não deixem de comentar, tenho uma parte que eu acho que vai se encaixar no próximo capítulo, então talvez fique pronto logo! COMENTEM, CONTINUO COM +10 COMENTÁRIOS, xoxo <3



domingo, 20 de outubro de 2013

Capítulo 89 - "Tenho que falar com você."

Quando estava na metade da escada, os dois já estavam descendo, assim esperei eles chegarem até onde eu estava.
“Bom dia.” Disse com um leve sorriso. “Ia chamar vocês pro café.”
“Bom dia.” Os dois disseram juntos.
“Economizamos suas pernas.” Ela disse num tom divertido.
“Vamos comer, estou com fome.”

Fomos pra mesa, os dois deram bom dia pra minha mãe e nos sentamos em nossos lugares.
Acabamos o café e minha mãe foi colocar umas roupas na máquina pra lavar e Karen foi pra sala ver um pouco de tv.

"O que pretende fazer hoje?"
"Hm... Nada e você?"
"Talvez dar uma volta com as minhas filhas."
"Pra onde pretende levá-las?"
"Como assim 'levá-las'?"
"Levar suas filhas, ué."
"Não deveria se colocar em terceira pessoa."
Sorri sem graça e fiquei corada.
"Você pode não ser minha filha de sangue, mas eu te considero como se fosse."
"Eu fico sem graça, mas lisonjeada com isso." Sorri olhando pra baixo.
George sorriu. "Pra onde sugere irmos?"
"Por mim qualquer lugar, mas acho que poderíamos levar a Karen pra conhecer alguns pontos daqui, tipo a torre e a ponte do amor."
"Seria uma boa, acha que sua mãe vem com a gente? Assim almoçamos fora."
"Acho que sim, fala com ela, enquanto isso vou me trocar."
Avisei pra Karen, que foi se trocar também, coloquei essa roupa:
Deixei o cabelo solto, passei um make básico, um pouco de perfume e voltei pro andar de baixo. Fomos passear pela cidade em família, Karen ficou impressionada com tudo, mas principalmente com a quantidade de cadeados na ponte, mesmo vista de dentro do restaurante quando paramos pra almoçar. 
"Seria impossível contar quantos cadeados tem aqui!" Ela disse quando já estávamos na ponte. "Quando eu tiver um marido vou fazê-lo vir até aqui pra colocarmos um cadeado."
~ POV Cody Simpson ~
Estava passando muito tempo com a equipe pra me ocupar, parando de pensar em mim e me concentrando apenas na minha carreira, em álbuns novos, turnês novas... Já tínhamos pré-marcado a nova turnê, cerca de três meses pra me preparar. A mídia ainda estava em cima de mim por causa de meus relacionamentos tanto terminados quanto começados, Rebecca ainda andava na minha cola e isso era totalmente irritante. Matt havia marcado uma reunião de última hora na casa dele, pelo tom que ele falou, parecia ser sério. Exatamente no horário combinado estávamos todos no escritório dele.
"E então, porquê marcou a reunião, Matt?" Flo perguntou.
"Eu preciso falar com vocês."
"Pode falar." Disse.
"Preciso de um tempo."
"Férias? Temos muito o que fazer, Matt..."
"Não são férias, Cody..." Suspirou com a cabeça baixa.
"Co-como assim?" Perguntamos em coro.
"Eu tenho me desdobrado em dois pra estar na equipe, praticamente 80% do meu tempo é aqui com vocês e sempre viajando, o restante que sobra é meu tempo de descanso, essa falta de tempo está me afastando da Sarah, quando estamos juntos ela sempre discute sobre isso e eu preciso estar mais com ela, meu casamento está se desfazendo."
"Eu não posso sem você, a equipe não existe desse jeito."
"Desculpa... Mas eu já deixei tudo encaminhado e tenho um novo empresário pra você, os papéis também estão prontos."
"Porque eu fui o último a saber, porra? E quem disse que eu vou aceitar? Ter que começar do zero com um cara que eu nem sequer conheço, passar a suportar novas regras e, pra completar, é mais uma perda. Que droga, mano!" Levantei da cadeira e saí da sala.
Todos estavam imóveis lá dentro e eu também deveria estar, mas não conseguia ficar quieto, simplesmente aceitando... Matt tinha me ajudado desde os primeiros passos da minha carreira, feito tudo por mim pra que eu chegasse ao estrelato e hoje estava me deixando. Tudo bem que nada é como nós queremos e a amizade com ele não terminaria aqui, mas faria uma puta falta, além de ser outra perda em pouco tempo. Abri a porta e dei de cara com um cara da minha altura com camisa e calça social.
"Cody Simpson!" Sorriu. "Que honra te encontrar."
"Quem é você?"
"Willian, seu novo empresário."
"Hm, o Matthew está lá dentro."
"Temos que conversar."
"Mano, não enche." Disse e fui rumo à minha casa.
Entrei em casa com uma raiva imensa me consumindo por dentro. Tommy estava jogando Xbox na sala e minha mãe lendo um livro.
"O que foi, meu amor?" Ela perguntou.
"Perdi minha namorada, perdi meu empresário, minha vida está cada vez melhor, nossa..." 
"Como assim sem empresário?" Arregalou os olhos.
"Matt vai sair e colocou outro no lugar."
"Eu não sabia disso... Mas ele deve ter motivos."
"Tem, o casamento dele."
"Ele ainda pode reconsiderar."
"Pode, mas não vai! Era pra eu estar assinando papéis agora pra amanhã darmos entrada no contrato, mas eu não aceito, não aceito ser abandonado pelo meu empresário."
"Meu filho..." Deixou o livro e veio pra minha frente, colocando meu rosto entre duas mãos. "Nem tudo é como nós queremos, mas uma hora tudo se encaixa. Quem te garante que esse afastamento dele será definitivo? E ele ainda vai poder te ajudar no que precisar."
"Mas não vai ser igual, era diferente com o Matt, ele é tipo da família pra mim."
"Bebe um pouco de ÁGUA, sobe pro seu quarto e relaxa um pouco pra se sentir melhor."
"Com toda a certeza, o novo cara vai vir aqui e eu não quero atendê-lo."
"Pode deixar que eu me viro." Beijou meu rosto. "Amo você."
"Amo você também." Sorri.
"Fica bem."
Balancei a cabeça e subi as escadas, indo pro meu quarto. Tranquei a porta e me deitei, peguei meu violão ao lado da cama e toquei leves notas.
"Cause wherever you are, no matter how far, I promise that, I won't give up on you, they say out of sight means out of mind but they couldn't be further from the truth, cause I'm in love with you..." Coloquei o violão no mesmo lugar de antes e peguei a foto dela. "Volta pra mim, pequena..."
Olhei a foto dela por mais alguns momentos antes de guardá-la, deitei a cabeça no travesseiro e uma lembrança veio em mente. 
Em meio à ela acabei caindo no sono, corpo relaxado, mas mente trabalhando... Não dormi mais de uma hora, peguei meu celular e resolvi conversar com minhas fãs no twitter.
"Que tal um #askcody pra alegrar minha tarde?"
Segundos depois começaram a chegar várias novas interações.
Fã: "Sempre quis que o @codysimpson se descrevesse em uma palavra, seria possível? #askcody"
Cody: "Hm... Uma palavra? Talvez, teimoso ou chato."
Fã: "O que você acha da @helodobrev com o Thomas? #askcody"
Cody: "Acho que se ela está feliz, eu fico por ela, não tenho muito o que dizer."
Fã: "#askcody Qual sua paixão?"
Cody: "Minhas fãs, minha música, minha família e, bom, vocês sabem a outra."
: "Você está com uma, transa com outra e se diz apaixonado pela Helô? Isso ser galinha. #askcody"
Cody: "Eu sei o que estou fazendo e um dia vocês vão saber também."
Fã: "Quando vêm as músicas novas? #askcody"
Cody: "Prometo que em breve."
Começaram a bater na porta, tinha que dar minha cara a tapa pra resolver meus problemas, me despedi das fãs e fui abrir.
"A gente tem que conversar, bro."
"Eu já sei disso."
"Porra, não fica desse jeito comigo! Eu não vou te deixar pra sempre, é um tempo e sempre poderá contar comigo."
"Você pegou pesado."
Descemos pra sala, onde meus pais estavam com meu novo empresário. 
"Vamos logo que eu não tenho o dia todo, ou melhor, o final do meu dia." Revirei os olhos.
"Filho, vai com calma."
Suspirei.
"Temos que assinar os papéis, eu prometo que serei um bom empresário."
"Não será melhor que o Matt, disso eu tenho certeza."
"Esperemos pra ver."
"Não será e dizendo que será, vai ser menos ainda."
"Cody!" Minha mãe repreendeu.
Peguei os papéis na mesa e comecei a ler as clausulas do contrato, meu pai veio pra ler comigo. Pelo o que vimos, estava tudo certo, assinei e ele como testemunha. Coloquei os papéis no centro da mesa e levantei, indo pra porta. 
"Cody, pode esperar um pouco?" Matt veio até mim.
"Eu já fiz o que queriam, agora me deixem em paz, falou?" Abri a porta e a bati em seguida pra fechar.
Enquanto descia, peguei meu celular e liguei pra Erin, pedindo pra que ela me encontrasse num quiosque da praia. Segui pra lá, pedi um drinque e sentei pra esperar. Em cerca de 15 minutos, ela estava atrás de mim tapando meus olhos.
"Demorei?" Sentou no banco ao  lado do meu.
"Não muito." Bebi o último gole.
"Aconteceu alguma coisa, gatinho?"
"Várias, mas não vem ao caso."
"Hm... Ok." Deu ombros. "Não posso ficar muito tempo, em meia hora tenho um compromisso."
"Que ótimo... Mas é melhor isso do que nada."
"Ei, se acalma por quê eu não tenho nada a ver com seu nervosismo."
"Foi mal." Suspirei.
"Quer andar um pouco?"
Fomos andar pela beira da praia, mas não era o mesmo estar com ela... A Ísa insistiria em saber o que tinha acontecido, a Erin nem tinha se preocupado em perguntar sobre, mas eu tinha que me acostumar com isso. O tempo estava fechando, parecia que logo choveria, seria bom pra lavar a alma... 
"Eu tenho que voltar pra casa." Erin disse exatamente meia hora depois.
"Tudo bem, pode ir." Disse.
Ela me deu um selinho e seguiu caminho rumo à rua, me deixando sozinho ali. Na verdade não sozinho, mas com meus pensamentos. A cada minuto o céu escurecia mais, em pouco tempo um trovão cortou o céu, trazendo a chuva consigo, uma chuva forte... Pessoas corriam pra sair da praia, donos de quiosques abaixavam as portas rapidamente e eu permaneci ali, sendo totalmente ensopado pela chuva. Não queria voltar pra casa e me deparar com problemas então fiquei ali até a chuva passar, só ai voltei.

"Está louco, Cody? Como fica nessa chuva?" Minha mãe colocou uma toalha em minhas costas.

"Eu precisava disso, precisava relaxar."
"Já vi que temos um garoto rebelde por aqui." Willian ainda estava ali...
"E eu achando que depois de um tempinho longe teria um problema a menos pra encarar." Revirei os olhos.
"Cody Simpson!"
"Vou tomar um banho e talvez não saia do quarto pelo resto do dia, tchau pra vocês."
Tomei um banho quente e deitei na cama com meus fones de ouvido. Não escutei minha irmã bater na porta, assim ela entrou, pausei minha música e tirei um dos fones.
"Você está bem, maninho?"
"Você está?"
"Matt não vai sair de nossas vidas."
"De qualquer jeito, eu não gostei desse outro cara."
"Lembra que você também não tinha gostado do Justin? Foi uma questão de conhecê-lo pra passar a gostar."
"Foi uma questão de a Ísa me pedir pra fazer isso."
"Mas a Ísa não está aqui e eu estou te pedindo pra fazer isso, Cody." Ela parecia brava por seu tom de voz.
"Parece que todos estão estressados e eu não estou afim de discutir com você."
"Ninguém pode falar da Ísa que você já fica esbravejando pelos cantos."
"Você não tem o direito de falar nada por quê nunca perdeu alguém pra distância, ainda mais duas vezes. Agora sai daqui antes que eu me irrite contigo, Alli."
"Sempre assim." Revirou os olhos e saiu do quarto.
Voltei a colocar meus fones, tranquei a porta e deitei, logo peguei no sono e só fui acordar pela manhã. Sentei na mesa em silêncio e permaneci assim até o fim do café.
"Vamos levar os papéis pro advogado validar, vem comigo?"
"Foi mal, mas pra escolher entre isso e ficar em casa, escolho ficar em casa."
"Garoto, você não pode ficar assim, tem que aceitar." Tocou meu ombro.
"Eu me viro, pai."
[...] Realmente eu não tinha mais o que fazer e os dias, meses e anos foram se passando à mercê do destino, quase três anos pra ser mais exato. Minha vida estava mais corrida do que nunca, não conseguia parar direito nem pra respirar, graças a Deus, 3 meses depois que comecei minha turnê, Rebecca me deixou em paz, o que foi mais ou menos como: "Eu consegui um velho babão trilhonário e não preciso mais de você, cantorzinho barato.", preciso dizer que foi a melhor coisa que ouvi naquele mês? Apesar de os últimos meses com ela terem sidos repletos de confusões com a mídia e com o meu pessoal, isso compensava grande parte disso. Continuava obcecado em mandar cartas pra Ísa, mesmo sem resposta alguma chegar na caixa do correio, escrevia antes de dormir, na espera de voos ou nas escadas do ônibus em uma parada, mas sempre arrumava um jeito. Não tinha mais notícias, a conta no twitter quase não era usada, o Instagram agora só tinha fotos de países ou cidades por onde ela passava e nada mais, o telefone tinha mudado... Realmente estava sendo jogado pra escanteio. Mas ela não tinha sido substituída em meu coração, tinha meus casos e garotas suficientes pra suprir minhas necessidades, mas amar mesmo era só com ela, ninguém mais tinha esse efeito sob mim. Já estava me dando bem com meu novo empresário, mas hora ou outra consultava o Matt ao invés dele...
"E ai, garotão, vamos voltar pra casa?" Falei com Teddy, que estava em meu colo e me olhava atento. "Foi uma longa turnê."
"Vamos, Cody? Estão apenas te esperando." Entrou no quarto.
"Vamos, Alli. Coloca ele na caixinha enquanto guarda as malas no carro?"
Não via a hora de chegar em casa, finalmente descansar. Tinha 5 meses de férias, as mais longas dos últimos tempos. 3 longas horas de viagem... Todos foram pras suas casas, eu e Alli fomos pra nossa. Nossos pais vieram nos abraçar juntamente com Tommy e Matt também estava lá.
"Alguma coisa no correio?"
Minha mãe negou com a cabeça. "Nada."
"Normal." Suspirei.
"Cody, tenho que falar com você." Matt disse.
"Sobre o que?"
"Sobre ela."
"A Ísa?" Perguntei de sobressalto.
"Sim, uma coisa que eu deveria ter dito a muito tempo."
Fui pro quintal com ele, sentamos na mesa ao redor da piscina, estava apreensivo quanto à essa conversa.
"E então?"
"Ela esteve aqui em Los Angeles tem uma semana, ficou três semanas aqui e eu conversei com ela algumas vezes."
"Porquê ela estava aqui?"
"O pai dela está doente e ela veio pra vê-lo."
"Doente de quê?"
"Ele teve um infarto, eu acho."
"Nossa... Ela deve estar mal."
"Está."
"E o que tinha pra me contar a muito tempo?"
Suspirou. "Eu sei que pode ficar bravo comigo depois que eu te disser isso pelo tempo que eu demorei, mas do mesmo jeito que você me pediu segredo, ela também pediu."
"Está cada vez pior..."
"Ela não tinha conseguido emprego nenhum, o único motivo de querer ir embora daqui foi pra te proteger, da mesma maneira que você estava com a Rebecca pra protegê-la."
Perdi minha fala naquele momento, Rebecca não tinha só acabado comigo, mas com ela também. "Eu não acredito."
"Acredite, me desculpa por não ter dito isso antes."
"Ela sente minha falta."
Ele assentiu. "E eu acho que você deveria correr atrás dela."
"Mais do que eu já corri?"
"Estou falando de ir até lá. Vocês são dois adultos agora, você está com quase 25 e ela com 23, devem ter amadurecido mais nesses três anos que se passaram, talvez consigam resolver as coisas de uma vez."
"Quer dizer nos afastarmos ou ficarmos juntos?"
"Isso."
"Eu tenho medo do que possa acontecer."
"Se continuar com medo nunca vai resolver as coisas."
Respirei fundo e balancei a cabeça.
"Compra suas passagens, vai pra França e pega sua garota de volta."
"Eu vou fazer isso ou não me chamo Cody Simpson." Sorri.
"Assim que eu gosto." Sorriu também.
Conversamos um pouco sobre como tinha sido a turnê e tudo mais e logo depois ele foi pra casa, entrei pra ficar um pouco com a minha família, mas não conseguia parar de pensar em ir pra França, pra junto da minha garota, a minha Ísa...
"Cody, você trouxe o que eu te pedi?" Tom arqueou uma sobrancelha, me tirando de meus pensamentos.
"O que você me pediu?"
"Não acredito que você esqueceu." Embraveceu.
Ri e abri minha mochila, tirando o livro lá de dentro. "Autografado pra Alice, como me pediu."
Ele sorriu enquanto analisava o livro. "Depois disso, ela me desculpa. Bom, vou nessa, família."
"Tom, seu irmão acabou de chegar, custa ficar mais um pouco?"
"Depois eu volto, mãe. Valeu, Cody." Saiu de casa.
"Ele cresceu tão rápido..."
"Sempre assim, querida." Passou o braço pelo ombro da minha mãe. "O que o Matt queria, filho? Ele estava meio nervoso pra que chegasse logo."
"Ele queria me contar algumas coisas que não tinha dito antes." Sentei de frente pra eles com um leve sorriso no rosto. "Logo eu vou viajar de novo."
"Mas não estava de férias?"
"Estou, vou resolver minha vida."
"Pra onde você vai?" 
"França."
Meu pai me olhou orgulhoso e minha mãe meio desconfiada.
"Acha isso uma boa ideia?"
"Claro que acho, eu preciso disso."

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Hey meninas, desculpem a demora, mas foi semana de apresentação e foi muitooooo corrido, mas o capítulo está aí. Peguei a ideia de uma leitora porque eu achei muito boa pakaskkakskp obrigada lindaaaa <3 Bom, eu espero que vocês tenham gostado, o que acham que vai acontecer quando o Cody for? Matt vai voltar pra equipe? Não deixem de comentar! CONTINUO COM +10 COMENTÁRIOS! xoxo <3