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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Capítulo 86 - Premiação.

"Eu vou com você." Disse temendo ficar sozinha e ver o Cody.

"Ok." Pegou em minha mão.
Ele foi até uns caras da revista, eles conversaram por bastante tempo até ele chegar no assunto, um cara disse que ele estaria num camarim especial pra atender a imprensa e bastava estarmos com as credenciais da empresa pra entrarmos, por dentro eu estava pirando, mas por fora me contive.
"Prontinho." Sorriu quando nos afastamos deles.
"Aaaah! Eu vou pirar!"
"Se contenha." Riu.
"Não garanto nada."
"Olha que eu não te levo."
"Não faria isso." Arqueei as sobrancelhas.
~ POV Cody Simpson ~ 
Acabávamos de chegar na premiação e a mídia já me cercou perguntando sobre a Ísa, não quis falar sobre isso e me desvencilhei deles. Meus olhos passaram por toda a multidão a procurando, agora por ter certeza de que ela estava aqui. Vidrei nela quando a encontrei com um cara, como eu esperava... 
"Droga!" 
"O que foi?"
"Outro cara..." Pausei. "... no meu lugar."
Matt veio na direção que eu estava pra tentar ver também.
"Não faça nenhuma besteira."
"Não vou fazer nada."
"Acho bom."
Fiquei a encarando por algum tempo, torcendo pra que ela olhasse pra mim, mas isso não aconteceu... Logo era hora de entrarmos no auditório, procurei pelo meu lugar que era na segunda fila e me sentei com o Matt. O apresentador veio e começou a apresentar o que iria acontecer, não conseguia me concentrar muito, pensava que ela podia aparecer a qualquer momento me procurando. Deram os comerciais e depois eu entraria.
"Boa sorte." Matt me abraçou.
"Obrigado." Sorri sem os dentes.
Tinha ensaiado uma música pra cantar, não era minha mas...
~ POV Heloísa Dobrev ~
O intervalo voltou e o apresentador subiu ao palco novamente, uma parte da fala dele fez com que me arrepiasse.
"E agora vamos receber Cody Simpson, ele vem pra ganhar o prêmio de revelação."
Ele entrou no palco, senti meu corpo estremecer.
"Boa noite pessoal, quero agradecer por esse prêmio, ele significa muito pra mim, como sabem, eu comecei a carreira com covers e hoje eu vou retornar aos velhos tempos..." Se ajeitou no banco com seu violão. "Pra vocês Incomplete do Backstreet Boys."
~ DÊ PLAY ANTES DE CONTINUAR LENDO (clique aqui) ~
As primeiras notas foram tocadas e em fim ele começou a cantar, já com a melodia, sabia que com essa música não seria fácil conter minhas lágrimas de tristeza, de saudades ou, simplesmente, de amor.

“Espaços vazios me enchem de buracos, rostos distantes sem nenhum destino. Sem você em mim não posso encontrar descanso.”
Os olhos dele correram a platéia até me achar, senti minhas bochechas queimando por achar que todos estavam olhando pra mim, Thomas nem imaginava o que estava acontecendo e continuou prestando atenção no palco sem se importar. Também queria não me importar mais com isso, queria simplesmente deixar e achar que era uma simples música pra qualquer uma aqui, mas isso era impossível.
“Tentei continuar como se nunca tivesse te conhecido. Estou acordado, mas meu mundo está metade adormecido. Eu rezo para que meu coração seja inquebrável, mas sem você tudo que eu serei é incompleto.”
Ele me olhou enquanto continuava a tocar o violão, nossos olhos se fixaram, mesmo distantes, por alguns instantes. Ele suspirou, encarou o chão por um curto espaço de tempo e voltou a se concentrar na música.
“Vozes me dizem que eu devo seguir em frente, mas estou nadando num oceano totalmente só... Amor, meu amor, está escrito em seu rosto, você ainda pergunta se cometemos um grande erro.”
Uma lágrima teimosa rolou por meu rosto e tratei de limpá-la rapidamente antes que alguém percebesse, tarde de mais... Thomas me olhou.
“O que houve?”
“Você ainda não percebeu?”
“Não.”
“Cody está no palco e essa música é pra mim.”
Ele fixou os olhos em mim por dois segundos e voltou a olhar pro palco.
“Eu rezo para que meu coração seja inquebrável, mas sem você tudo que eu serei é... incompleto. Eu não quero prolongar isso, mas eu não consigo deixá-la... Não quero te fazer encarar este mundo sozinha.”
Queria chorar, mas não na frente do Thomas e nem queria correr o risco do Cody ver isso.

"Eu vou até o banheiro."
"Tudo bem?"

“Tudo.”
“Não quer que eu vá com você?”
“Não.”
“Tem certeza?”
Assenti. Saí por entre as pessoas até chegar no corredor, desabei em lágrimas antes mesmo de chegar até o banheiro. Me apoiei sobre meus braços e encarei meu rosto tomado por lágrimas no espelho. "Ele está mal, o que você vai fazer, Heloísa?", pensei comigo, sem chegar a conclusão alguma sobre esse assunto, parecia que só conseguia chorar. 
“Incompleto...”

~ POV Cody Simpson ~
Levantei os olhos pra platéia quase ao fim da música e vi alguém se levantar, indo pra fora do auditório, era ela. Senti uma enorme vontade de ir atrás dela, mas me contive, agradeci minhas fãs ali presentes e desci do palco.
"Foi pra ela, não é?"
"E ela foi embora." Sorri decepcionado.
"Com certeza não foi, ela só deve ter ficado sem ação."
"Eu preciso falar com ela."
"Então vai, mas antes tira o ponto do ouvido." Riu.
Tirei o ponto de qualquer jeito e acabei me embolando no fio, atrasando mais ainda... Assim que acabei, fui correndo pra fora do auditório, olhei pro corredor que levava aos banheiros e fiquei destroçado com a cena, ele tinha chegado antes de mim e os dois se beijavam. Ele colocou o rosto dela entre as mãos e disse algo, fazendo com que ela assentisse. Antes de entrarem no auditório novamente, ela olhou em minha direção e ficou meio paralisada, o cara a puxou pra dentro e eu fiquei ali. Sozinho. Escorei pela parede e afoguei a cabeça nas mãos. "Claro que ela tinha outro, já te esqueceu, esqueça ela também.", repetia isso pra mim mesmo na esperança de me conformar, mas não conseguia. Matt veio algum tempo depois.
"Cara, levanta daí... Não se abate."
"Não tem como, caralho."
"É claro que tem, volta pro estilo Cody Simpson de sempre."
"Não consigo pegar alguém com ela aqui, mesmo ela tendo beijado outro na minha frente."
"Vai pegar uma gostosa lá dentro."
"Como fala isso, Matthew?"
"Estou falando pra você, não pra mim."
"Não vou pegar ninguém."
"Então vamos pra dentro, Justin Timberlake vai entrar logo mais."
"Ok..." Suspirei.
Fomos pra dentro do auditório, passei olhando pro chão até chegar em meu lugar. Justin Timberlake foi o último a tocar, fechando assim a premiação. Haveria uma festa no piso de baixo do auditório, mas antes de descer iria conhecer o JT num dos camarins. Tive que esperar um tempo até entrar.
"Grande JT!" Fiz um toque com ele.
"Cody Simpson!" Sorriu. "Boa música no palco, parece... apaixonado."
"Decepcionado." Matt corrigiu.
"As duas coisas." Disse. "Bom show, na verdade incrível como todos."
"Obrigado, uma honra que tenha gostado."
"Justin, tem mais gente lá fora." Um cara disse.
"Bom, estou atarefado... Espero marcarmos um dia pra passar uma música, te admiro, garoto."
"O meu ídolo dizendo isso pra mim, só pode ser brincadeira."
Batemos uma foto e, quando estávamos saindo, me esbarrei com um cara, olhei pro lado e lá estava a Ísa, uma troca de olhares intensa se fez entre nós. Ela cumprimentou Matt com a cabeça, assim tirando seu olhar do meu e se virou na direção oposta de mim. Estava perdido em pensamentos e parei no meio do caminho, meio paralisado e vidrado nela, como se nada mais existisse ali. Nosso pra sempre estava mesmo acabado ali? Eu ainda não conseguia acreditar nisso, nem mesmo sabia se um dia chegaria a acreditar... 
"Vamos, Cody." Matt me empurrou, me fazendo acordar pra realidade. "Temos um voo pra pegar ainda."
"Eu preciso fazer algo antes."
"Se for besteira, pode esquecer."
"Não é besteira, vamos pro hotel agora mesmo, antes de ir pro aeroporto consigo fazer o que preciso."
Pegamos um táxi pro hotel, comecei a revirar minha mala até achar o envelope que estava procurando, se ainda tinha alguma chance, ela estava nesse envelope, nessa carta, nessas palavras... Juntei as coisas novamente, fechamos a conta e pegamos outro táxi, dessa vez pra casa dela, respirei fundo antes de colocar a carta na caixa do correio. Voltei pro carro com uma sensação de alívio e medo ao mesmo tempo... 
"O que tem lá?"
"Talvez a salvação do meu relacionamento."
"Em um papel?"
"Não seja chato, por favor."
~ POV Heloísa Dobrev ~
"Eu não estou bem, me leva pra casa, por favor..."
"E quanto ao JT?"
"Deixa pra outra vez, eu preciso ir pra casa, Thomas."
"Ok, vou te levar." Suspirou. "Tem certeza de que vai embora por uma besteira?" Me olhou.
"Não é besteira, você não me entende!"
Ele balançou a cabeça. "Não mesmo."
"Faz o seguinte, fica aqui e eu vou embora sozinha, vai ser o melhor pra nós dois. Não quero discutir com você."
Dei as costas e fui andando rumo à saída, na porta olhei pra trás e ele já estava com os amigos, sem nem se importar em vir atrás de mim ou questionar de eu ir sozinha. A mídia já estava na outra saída, deixando essa vazia, tirei meus sapatos e os apoiei em meus dedos, era longe de casa, mas eu precisava desse tempo sozinha. Não tirava ele da cabeça, aquela música, os olhos dele brilhando enquanto cantava... E ele paralisado ao me ver com o Thomas. Talvez essa tivesse sido a pior decisão, na verdade as piores, ter deixado L.A. e ter vindo na premiação sabendo que ele estaria aqui. Demorei até chegar em casa e estava morta de cansaço. Caí na cama do jeito que estava e acabei dormindo. Acordei no dia seguinte me sentindo péssima, entrei no banho pra relaxar, coloquei uma roupa fresca e desci pra tomar café.
"Bom dia." Minha mãe e George disseram.
"Oi..."
"Foi tão ruim assim a noite de ontem?"
"Uma das piores da minha vida." Sentei em meu lugar.
"O que aconteceu?"
"Cody estava lá... E eu não quero falar nisso."
"Como quiser, meu amor."
Tomei café em silêncio e os dois aderiram ao meu silêncio, a campainha tocou quando estava indo pras escadas. Spencer estava na porta.
"Bom dia."
"Bom dia." Disse sem ânimo. "Pega a correspondência pra mim?" Pedi e saí da porta.
Ele fez o que eu pedi e entrou com as cartas e guardando algo no bolso.
"O que guardou?"
"Entregaram uma das cartas errado, é da minha mãe." Fechou a porta e me entregou as cartas.
"Ah..." Olhei as cartas sem dar importância e as deixei na mesa. "Mãe, as cartas estão na mesa."
Subi com Spencer pro meu quarto e sentamos na cama.
"Como foi ontem?" Perguntou e sabia que ele perguntava sobre o Cody.
"Péssimo, única coisa que tenho a dizer."
"E você viu ele? Conversaram?"
"Não, não trocamos nenhuma palavra."
"Melhor assim."
"Chega desse assunto." Disse.
~ POV Cody Simpson ~
Desembarquei em Nova York pela manhã, tomamos café num Starbucks do aeroporto e seguimos pro hotel em um táxi, seriam longos dias. Pensava em se ela já teria lido a carta, o que tinha achado dela, se iria me responder... 
"Cody?" Matt deu algumas batidas na porta.
Levantei e abri a porta. "O que foi?"
"Vamos dar uma volta na Times."
"Não estou a fim."
"Vai, cara... Mais tarde vai ter seção de autógrafos."
"Por isso tenho que descansar."
"Vai descansar o corpo, não a mente."
"Me deixa, Matt, porra. Eu quero ficar sozinho! Difícil entender?"
"Como quiser." Levantou os braços. "Qualquer coisa me ligue."
Assenti e ele se afastou, fechei a porta e voltei a deitar. Encarei meu celular e, confesso que pensei em ligar, mas não liguei. Peguei minha agenda velha e uma caneta e escrevi outra carta. Colocando no papel eu conseguia me expressar, tirando um pouco da dor que estava sentindo por dentro. Almocei sozinho por Matt não ter voltado e às 14h20 estava arrumado pra seção de autógrafos, logo ele bateu na porta e seguimos até um shopping. As fãs já estavam em uma fila enorme quando entrei na Pastry, a mesa já estava arrumada pra começarmos, com vários pôsteres pra eu autografar em cima dela. A primeira veio, a segunda, a terceira e assim foi... Perdi as contas de quantos autógrafos dei naquela tarde.
"Caralho, cansei!"
"Foram duzentas fãs, quase os pôsteres não deram, essa foi a melhor, Cody." Matt disse orgulhoso. "Enquanto estava ali, recebi una sms do Scooter dizendo que os ingressos do acústico estão esgotados."
"Sério?" Perguntei enquanto juntava tudo o que tinha ganhado em uma caixa.
"Sério, Andrew e Florent veem pra cá amanhã."
"E o show é na quarta?"
"Sim."
"Tenho tempo pra ensaiar."
"Espero que tire ela da cabeça pra esse show."
"Não garanto nada."
"Tente, não pode ficar desse jeito, o que passou, passou."
"Fala isso por estar casado com quem você ama."
"Acha que eu nunca tive que esquecer outra garota?" Riu de leve. "A Sarah não foi a única da minha vida, apenas agora ela é."
"Então deve saber como é difícil, ou pelo menos deveria..." Passei as mãos no cabelo. "Vamos embora daqui."
Matt tinha alugado um carro pra ficarmos enquanto estivéssemos aqui. Guardei a caixa com os presentes no banco de trás e voltamos pro hotel, não estava disposto a sair mais por hoje. Peguei o celular e disquei pra casa.
~ Ligação
"Alô?"
"E ae, baixinho."
"E ae, brother." Fez uma voz meio grossa.
"Tudo bem?"
"Ficará melhor se disser que comprou o moletom que eu pedi."
"Ainda não, mas vou comprar."
"Não esquece."
"Pode deixar."
"Alli quer falar com você." Passou o telefone. "Oi, maninho."
"Oi, Alli."
"Como está tudo? Viu a Ísa ontem? Vi que ela estava na premiação."
"Não volta nesse assunto... Não quero falar disso."
"Não foi bom? E-eu achei que você voltaria com ela."
Suspirei. "Se algo chegar pra mim, me ligue imediatamente, ok?"
"Está esperando o que?"
"Só faz isso pra mim, sem perguntas."
"Ok... Erin veio até aqui saber de você."
"Está tudo bem com ela?"
"Que interesse, heim."
Suspirei. "O Teddy está bem?"
"Sim, estamos cuidando do seu filho." Riu de leve. "A mamãe vai te ligar depois, viu? Agora temos que sair pro meu teste. Te amo."
"Te amo, irmã. Boa sorte."
"Obrigada!"
~ Ligação of
~ POV Heloísa Dobrev ~ 
Apenas depois das 17h fui receber um sinal de vida do Thomas com o envio de uma sms.
Thomas: "Esqueceu aquela besteira?"
Ísa: "Vá pra puta que pariu, Thomas."
Thomas: "Pelo visto não."
Ísa: "Tchau, você é um ótimo namorado, nossa."
Thomas: "Queria que eu fizesse o que? Não sou obrigado a aguentar seus chiliques por outro cara."
Ísa: "Nossa, obrigada. Não tem que me aguentar também."
Joguei o celular na cama e bufei, eu não estava acostumada com isso. "I pray for this heart be unbroken but without you all I'm going to be is incomplete" a música passou por minha mente na voz do Cody, a imagem dele cantando também. Não dava pra esquecê-lo, era impossível... Mas também não podia voltar atrás enquanto Rebecca não saísse de perto dele. Balancei a cabeça pra me livrar dos pensamentos tortuosos e cheios de lembrança e saí do quarto. Sentei no sofá e passei Loren do carrinho pro meu colo, ela já resmungava alguns sons e começou a "conversar" comigo enquanto ria.
"Ela já está bem esperta." Disse ao ver minha mãe parada com o braço apoiado na bancada e nos olhando.
"Logo vai estar falando e aí não seguramos mais."
"Bem isso." Ri.
"Está melhor?"
"Tenho que estar." Sorri sem os dentes.
"Ainda não quer falar disso, né?"
"Eu fui burra e beijei o Thomas naquela droga de premiação sabendo que o Cody estava lá."
"Oh, meu amor... Vocês deviam se acertar, voltarem."
"Não posso, mas chega desse assunto." Cocei meus olhos antes que pudesse chorar.
"Vamos dar uma volta?"
"Acho que não estou a fim..."
"Ok, então vamos outro dia."
"Porque não vai com o George pra passarem uma noite daquelas?" Ri. "Eu cuido da Loren."
"Menina, olha o respeito." Riu comigo.
"Só uma sugestão." Levantei um dos braços.
"Sugestão de que?" George desceu.
"De vocês saírem pra uma noite maravilhosa em casal." Sorri inocente.
"Eu acho uma boa ideia." Concordou comigo.
"Vai, mãe, sei muito bem cuidar da minha irmã."
"Ok... Vamos trocar de roupa."
Antes de eles saírem, pedi uma pizza pequena, coloquei Loren no carrinho e liguei a tv. A pizza chegou e ela começou a ficar impaciente, acho que por fome. A peguei no colo e fui pra cozinha fazer a mamadeira como já tinha aprendido. Sentei novamente e dei a mamadeira pra ela, que já estava quase dormindo ao fim.

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Oi babys, tudo bem? Sei que eu postei antes do número de comentários e tal, mas bom a fic fez um aninho e eu queria muito agradecer a vocês por todo o apoio, por todos os comentários, por estarem acompanhando a história de Cody e Ísa até aqui, muitas coisas ainda vão rolar até o fim, isso eu posso garantir, a fic vai até o 120 ou 130 pra eu conseguir finalizá-la sem ter que fazer 2ª temporada. E, sim, eu já tenho outra fanfic em mente -um pouco escrita também-. Me inspirei esses dias e o capítulo 87 também já está pronto! hahahaa O que acharam da premiação? De Incomplete? Do Spencer pegando a carta? Ah, não odeiem o Thomas, ele é gente boa pkskaskpakpspk Espero que vocês estejam gostando e não me abandonem u.u POSTO O PRÓXIMO COM +10 COMENTÁRIOS, COMENTEM BABYS! xoxo <3

sábado, 21 de setembro de 2013

Capítulo 85 - Passado.


Contra minha vontade troquei de roupa, ia descer quando me esbarrei com Alli saindo de seu quarto. 
"Até que em fim chegou, já dispensou a idiota lá de baixo?"
"Não, eu vou sair com ela."
"Sair com ela? Você está com TRÊS ao mesmo tempo?"
"Uma me deu um fora, outra é vadia e uma é nova... Bom, não vejo problema." Dei ombros.
"Não vê problema? A Ísa te deu um fora? Se liga, Cody."
"Estou bem ligado, agora tchau, Alli."
"Você não vai sair com ela!" Veio descendo atrás de mim.
"Tchau, Alli! Você não manda em mim."
"Está voltando a ser um idiota."
"Sempre fui."
"Está sendo ridículo! Ridículo!"
Dei dedo pra ela e saí de casa, sendo seguido pela Rebecca. 
"Pra onde quer ir, vadia?" Perguntei ao entrarmos no carro.
"Pro café mais caro que conhecer."
"Vou te levar pra um Starbucks." Disse.
"Eu disse 'café mais caro' e não Starbucks."
"Ou vai pro Starbucks ou pra sua casa."
Ela bufou e me encarou, mas depois voltou a olhar pra frente. Dirigi até o mais próximo e sentamos numa mesa do lado de fora, fizemos os pedidos e ela começou a mandar mensagens sem parar.
"O que está fazendo?"
"Vou tornar nossa manhã mais emocionante."
"Você não está chamando paparazzis!"
Ela riu e voltou ao olhar pro celular. Em menos de 10 minutos, um carro de paparazzis chegou e eles disfarçaram antes de começarem a fotografar. 
"Você é foda, velho! Pra que chamar eles?" Pensei em minha própria pergunta. "Ah, claro, pra se aparecer."
"Esqueceu o que eu quero de você? Agora faz carinha de apaixonado, faz."
Revirei os olhos e bebi um gole do meu cappuccino. "Não tem como encenar isso, nunca vou conseguir me apaixonar por você novamente."
"Não preciso disso."
"Que ótimo, porque não aproveita pra me deixar em paz?"
"Logo logo, meu amor."
"Não aguento mais olhar pra tua cara."
"Que tal olhar pro meu corpo? Saudades daquela noite." Sorriu cínica.
Ri da cara dela. "Puta não se apega."
"Eu não sou suas putas, sou sua namorada, bebê."
"Vou cair fora daqui."
"Não vai mesmo, acaba seu café."
Dei as últimas mordidas no sanduíche e acabei de vez meu cappuccino. "Vamos embora."
"Mas eu ainda não acabei, garoto."
"Que se foda, leva pra viagem, engole, sei lá, mas eu não vou ficar aqui na mira deles." Apontei pros paparazzis.
"Trate de sentar e ficar bem quietinho aí, Cody Simpson."
~ POV Heloísa Dobrev ~
Eram 8h30 quando comecei a me arrumar, um biquíni azul-marinho e branco, um short por cima da parte de baixo e um óculos de sol. Coloquei algumas coisas numa bolsa e desci, me despedi da minha mãe e fui pra casa do Spencer, que já me esperava. Seguimos de táxi até o rio Sena, de onde partiríamos, os dois já estavam esperando com duas garotas dentro do iate. 
"Achamos que não vinham mais." John disse depois de nos cumprimentarmos.
"Culpa minha." Disse.
"Mulheres..." Spencer riu.
Fomos pra dentro do iate, uma das garotas me lançou um olhar matador quando Thomas sentou ao meu lado. Logo estávamos navegando, estávamos todos em uma conversa animada em meio à algumas bebidas. As duas meninas se juntaram com Spencer e John e Thomas ficou me olhando.
"O que foi?"
"Nada." Riu pelo nariz.
"Porque me olha tanto?"
"Por você ser linda, talvez."
Corei.
"Consegue ficar ainda mais linda com vergonha."
"Vamos parando, ok?" Acabei com o conteúdo em meu copo.
"Foi mal, Helô."
"Foi malzinho mesmo."
Ele riu pela minha voz ter saído um pouco embargada. 
Limpei a garganta. "Não ria de mim, eu quebro sua cara."
"Imagino que seja muito forte." Arqueou levemente uma sobrancelha.
"Quer sentir?" Cerrei os pulsos, levando-os pra altura do rosto dele.
"Opa, não, não."
Olhei pro meu celular tocando, li "Cody" e deixei tocar.
"Seu namorado?"
"Ex namorado, EX. Não fale nada sobre ele."
"Como quiser." Ele disse.
"Obrigada."
Meu celular tocou mais duas vezes depois, mas continuei sem atender, por fim desliguei meu celular.
"Vai comer sua amiguinha, ridículo!" É, a bebida já começava a mexer com a minha cabeça. "Ele me liga, diz coisas fofas e depois saí na internet com uma menina saindo de um motel, acredita nisso? Nunca vai parar de ser galinha, eu não sou trouxa, não sou mesmo!"
"Claro que não, o trouxa da história é ele."
"Eu não acredito mais nesse contozinho de fadas que não existe."
"Se acalma."
"Estou bem calminha, ninguém me viu brava ainda, eu aguento tudo, fico calada, mas eu me cansei desse joguinho." Coloquei a mão na testa. "Ah, esquece, eu nem te conheço e estou falando tudo isso."
"Pode ficar à vontade pra desabafar, não vai sair daqui, fica tranquila."
"Mas eu não te conheço, não me sinto à vontade."
"Fala, despeja o que tem aí dentro."
"Eu sou burra... Eu queria estar lá com ele agora, beijar ele, cair na cama com ele... Mas ele está com a Erin, deve estar rindo da minha cara enquanto transa com ela." Uma lágrima rolou por meu rosto.
Enchi o copo com mais vodca e o virei de uma vez.
"Vai com calma na bebida."
"Não tenho calma, beber é a melhor coisa pra se esquecer dos problemas."
"Existem outras formas." Levantou meu queixo com os dedos e selou meus lábios.
Nos outros dias sequer pensei em passar pelos lugares em que possivelmente pudesse encontrar o Thomas, não atendia mais os telefonemas do Cody, mas hoje estava decidida a acabar com tudo, não paravam de sair notícias, hora dele com a Erin, hora com a Rebecca... O bom moço já não existia.
~ POV Cody Simpson ~
Estava deitado encarando o teto e pensando nela quando meu celular tocou. Atendi sem nem olhar pro visor.
~ Ligação
"Alô?"
"Cody?"
"Ísa?" Sentei na cama num pulo.
"Precisamos conversar."
"Faz isso pelo Skype, eu preciso te ver..."
"Não quero que me veja do jeito que estou." Fungou.
"Por favor..."
Rendida, ela ligou o Skype e me chamou, seus olhos estavam inchados e seu rosto lavado por lágrimas.
"Sinto que essa conversa não vai ser boa..." Suspirei.
"Nós não podemos continuar desse jeito, não existe mais relacionamento e nem nada."
"Está dizendo isso pela Erin ou conheceu outro cara?"
"Apenas temos que seguir nossas vidas, se for pra ficarmos juntos o destino nos unirá novamente, mas agora é o melhor pra nós." Limpou as lágrimas.
Balancei a cabeça. "Está terminando comigo..."
"Tente me entender, eu não queria isso, não queria nem estar longe de você, mas foi preciso e agora o melhor a se fazer é nos afastarmos."
"Tente entender, tente entender... E quando você vai ME entender? Porra, Heloísa, eu preciso de você."
"Não precisa, o que quer de mim suas duas garotas podem fazer."
"Eu amo você, nunca vou amar nenhuma delas."
"Cody, simplesmente era isso o que eu tinha pra dizer."
Balancei a cabeça novamente, tentando ser o mais normal possível, escondendo o fato de meu coração estar apertado no peito.
"Então é isso?"
"É isso..." Respirou fundo e passou as mãos no rosto.
"Até um dia..."
"Até."
Fechei o notebook sem mais conseguir olhar pro rosto dela, sabendo que não a veria tão cedo, que esse era nosso definitivo fim. Respirei fundo pra absorver o que ela havia dito, mas simplesmente não entrava em minha cabeça, não era assim que deveria acabar. Mas eu não podia ficar remoendo o "passado", de certa forma era passado, no futuro veríamos o que aconteceria. Saí da cama e fui pro andar de baixo, onde todos estavam reunidos. 
"Cody, até que em fim saiu do quarto!" Alli disse e abriu os braços pra que eu me juntasse a ela.
"Ela me deixou, Alli."
"A Ísa?"
"Com quem mais eu estaria ligando pra isso?"
"Não sei..."
"Como ela te deixou se já tinha deixado?" Tommy perguntou.
"Ela terminou de vez, terminou tudo. Tem outro cara, tenho certeza disso."
"Sem se precipitar." Minha mãe disse. "Não tem como manterem um relacionamento desse jeito, longe e com você com outras garotas."
"Mas ela tinha que entender, ser minha como sempre foi."
"A Heloísa não é boba, filho."
"Nem eu, ela deve estar com outro."
"Por isso ela teve a coragem de terminar com você, pra não te fazer de idiota."
"Diferente de você."
"Alli, não piora."
No decorrer dos dias sem ela ia ficando cada vez pior e isso aumentou ainda mais quando comecei uma turnê. Nesse tempo tinha conseguido duas coisas pra melhorar meu humor, sem contar com a Erin.
"Não é a primeira vez que passa mal essa semana, o que está acontecendo contigo?" Matt sentou ao meu lado.
"Estou bem."
"Não está, porquê está escondendo as coisas?."
"Não estou escondendo nada, Matt."
"E qual o motivo de isso estar debaixo do colchão?" Jogou a caixa de cigarros e a garrafinha na cama.
"Por que estava mexendo aqui caralho?"
"Não fui eu, mas isso não importa, eu estou preocupado com você."
"São só cigarros."
"São só cigarros, depois vira só maconha e depois só crack. Acha que eu quero te ver como um viciado? Com toda a certeza não, sua família, seus fãs e seus amigos também não." Pausou. "Isso não vai mudar o fato de ela estar na França e acho que ela odiaria te ver desse jeito, aliás tenho certeza."
"Quem disse que é por ela?"
"Eu te conheço, sei que é."
"Eu não aguento ficar sem ela." Suspirei.
"Essas merdas não vão ajudar, se livra disso."
Passei as mãos em meio aos meus cabelos e encarei as coisas na cama, depois de poucos segundos virei a garrafinha na boca. Peguei um cigarro e saí pra fora do ônibus, o acendi e fiquei dando algumas tragadas sentado no meio-fio. Meu pensamento voou longe, mais especificamente pra França, pensava em onde ela estaria, o que estaria fazendo nesse momento, quem estaria com ela, e essas eram perguntas que me atormentavam na maioria dos dias, estar sem ela era tão ruim... Mas o que eu podia fazer se tinha sido escolha dela? Em pouco menos de uma semana estaria em uma premiação lá, talvez fosse uma oportunidade pra vê-la, tudo bem que só ficaria o tempo da premiação lá e logo depois pegaria um avião pra Nova York, mas poderia ser uma oportunidade. Dei uma última tragada no cigarro e o apaguei no chão, Alli saiu do ônibus e veio sentar ao meu lado.
"Está com cheiro de cigarro."
"É isso o que acontece quando se fuma."
"Não devia fumar, sabe que isso faz mal e não vai fazer a Ísa voltar."
"Mas que porra, vocês tiraram o dia pra me falar isso? Eu sei que a Ísa não vai voltar e não preciso que me lembrem 24 horas por dia!"
"Desculpa... Só queria te abrir os olhos."
"Não preciso disso, não preciso mesmo." 
Levantei e fui pra dentro do ônibus, a deixando sozinha lá.
~ POV Heloísa Dobrev ~ 

Logo depois de terminar com o Cody minha vida começou a mudar por completo, primeiro consegui um emprego na Obsession, e estava em uma espécie de relacionamento com o Thomas, até que estávamos indo bem nos primeiros meses, mas depois ele foi começando a se atarefar com todo o trabalho e isso foi mudando... Faltavam apenas 2 minutos pra que eu pudesse ir embora, mandei uma sms pro Thomas pedindo pra que ele me esperasse, mas ele respondeu dizendo que teria que ficar até mais tarde pra resolver algumas coisas da premiação que seria daqui a três dias. Saí do prédio e fui andando até em casa, já que não tinha trazido meu carro. Deixei as chaves em cima da mesa do telefone e procurei por alguém em casa, não achei ninguém, um bilhete na geladeira dizia que eles haviam saído pra jantar, fiquei mais sossegada e fui pro meu banho. Em seguida preparei meu jantar, na verdade esquentei o que já estava pronto do almoço. Estava fora do trabalho, mas mesmo assim não tinha acabado, passei algumas fotos pro computador, dei uma melhorada nelas e enviei pro meu email pra abrir no dia seguinte. Deitei no sofá pra assistir a um programa e acabei pegando no sono bem antes do que eu esperava. 
"Meu amor?" Minha mãe me sacudiu levemente.
"Hm?"
"Vá dormir na cama, está toda torta aí no sofá."
Me espreguicei e sentei no sofá, coçando os olhos.
"Achei que fosse jantar com Thomas."
"Eu ia, mas..."
"Mas?"
"Ele ficou até mais tarde no trabalho e não deu, como sempre."
"Se eu soubesse teria te esperado pra irmos jantar."
"Tudo bem." Disse. "Loren já foi dormir?"
"Já, ela veio dormindo no carro."
"Vou pra cama também, boa noite, mãe." Beijei o rosto dela.
"Boa noite, querida."
Ao entrar no quarto, bati o olho no ursinho de pelúcia ao lado do guarda-roupas, Cody tinha me dado ele em um natal, inevitável pensar nele e sentir a saudade apertando meu peito. Não volte a se torturar, pensei comigo. No outro dia a mesma rotina, levantei antes das 7h, me arrumei, tomei um rápido café e antes das 9h estava em minha mesa.
"Bom dia." Thomas veio por trás de minha cadeira e depositou um beijo em meu pescoço.
"Oi, bom dia."
"Está brava comigo?"
"Imagine."
"Claro que está, eu vou te levar pra jantar hoje, sem furar."
"Não quero jantar, apenas quero um tempo com você, como tínhamos há dois meses atrás."
"Eu tenho te deixado um pouco de lado, confesso, mas não foi por querer, meu trabalho dobrou, estão tendo muitos contratos, festas, viagens e tudo mais pra eu organizar e mandar assinarem." Ele disse com uma cara fofa e beijou meu rosto. "Desculpa, Helô."
Assenti. "Tudo bem."
Ele olhou pros lados pra se certificar de que ninguém estava olhando e me deu um selinho. "Nos vemos mais tarde."
"Ok, mas hoje não é o meu dia de ficar o dia inteiro aqui, apenas até a hora do almoço."
"Não seja por isso, almoçamos juntos e de noite eu passo na sua casa."
"Hm, ok." Sorri. "Bom trabalho."
"Bom trabalho." Sorriu, levantou e me mandou um beijo no ar antes de se afastar por completo.
"É pegar um dos importantes pra não rodar." Ouvi uma das garotas do meu setor dizer pra outra.
Revirei os olhos e liguei meu computador, logo Alex chegou e começamos a conversar até a chefe chegar. Hoje era um daqueles dias que passava voando, já que ao meio-dia estava livre, era um esquema diferente, revezávamos no setor um dia meio período e outro não e de segunda a empresa não abria, era um ótimo trabalho. Exatamente ao meio-dia ele desceu pra me buscar, fomos pro estacionamento e entramos no carro dele.
"Pra onde vamos?"
"Pra um restaurante, você pode escolher."
"Nada disso, escolhe você."
"Tem um restaurante bem legal a duas quadras, pode ser?"
Concordei e fomos pra lá, ele pediu um vinho e as sugestões do chef pra comermos, ficamos conversando enquanto esperávamos. 
"Vai na premiação?"
"Não, eu não fui convidada."
"Será minha convidada, tenho direito a levar uma pessoa."
"Eu não sei..."
"Claro que sabe, vai ir comigo e não aceito um não como resposta."
"Eu posso pensar?"
"Me dá uma resposta amanhã? Quero você ao meu lado, será legal."
"Vão pensar que estamos namorando."
"Estamos quase lá." Pegou minha mão por cima da mesa.
"Não precipite as coisas, ainda estamos nos conhecendo melhor."
"Ok, vou ter paciência."
Comemos e ele pediu uma taça enorme de sorvete pra me agradar, a dividimos e ficamos de bobeira até quase a hora de ele voltar pra revista. Ele subiu, eu peguei meu carro e fui pra casa.
"Helô?" Spen me chamou quando saí do carro, ele estava saindo de sua casa.
"Oi." Sorri.
"Tenho uma notícia pra te dar."
"Que notícia?"
"Seu ex está vindo pra cidade."
"Normal, ele deve ter show ou coisa do tipo, coisa rápida, nem teremos oportunidade de nos esbarrarmos."
"Ele vai na premiação que me disse."
"O que?"
"Quis te avisar porquê achei que tinha sido convidada."
"Não recebi o convite, mas o Thomas me convidou."
"E você vai?"
"Eu não sei..."
[...] Thomas insistiu e eu acabei aceitando ir com ele, estava super apreensiva quando sábado chegou, não conseguia pensar direito e isso acabou empatando minha decisão sobre a roupa e tudo mais, mas no fim acabou tudo dando certo e às 19h estava chegando na premiação com ele.
"Já disse o quanto você está linda?" Perguntou quando veio abrir a porta pra mim.
"Umas três vezes." Ri de leve. "Obrigada, você também está lindo."
Ele sorriu e estendeu o braço pra mim após entregar as chaves do carro pra um manobrista. Tudo com ele era muito formal, era estranho pra mim, dificilmente ele falava palavrões, era gentil sempre e mantinha uma pose impecável para todos, ainda estava me adaptando a tudo isso. Fomos fotografados por várias câmeras ao entrarmos, preferi desviar dos entrevistadores, assim fomos direto do tapete vermelho pra dentro do local onde ficava o auditório, até então não aberto. Do outro lado de onde estávamos, as fãs que assistiriam à premiação aguardavam ansiosas. Olhava pra todos os lados com medo do Cody aparecer de surpresa.
"Porquê olha pra todos os lados? Está procurando alguém?" 
"Talvez."
"Posso saber quem? Talvez possa ajudar."
"Acho que não vai poder, mas se achar o Justin Timberlake por aí me avise." Ri de leve.
"Gosta dele?"
"Adoro."
"Posso mexer umas coisinhas por aqui e te levar pra conhecê-lo." Piscou pra mim.
"Seria a melhor parte dessa noite."
"Muito grato pela parte que me toca."
"Ah, não fala isso." Abracei ele.
Ele beijou minha testa. "Vou dar uma ida até ali pra falar com o pessoal pra fazer teu sonho real."

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hey girls! sei que eu demorei pra postar e tal, mas essa semana foi corrida demais, e também ficou um pouco vago a passagem de tempo, mas eu enrolei e se não for desse jeito não vai encaixar no roteiro pakpskapakps O que acham que vai acontecer nessa premiação? Os dois vão se encontrar? Vão conversar ou não? Continuo assim que der e se tiverem +10 comentários, COMENTEEEM! xoxo <3

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Capítulo 84 - Pessoas novas.

Voltei pra casa tomando meu frappuccino, minha mãe e George estavam no sofá e Loren no bebê conforto.

"Hello!"
"Oi, filha. Foi bom o passeio?"
"Foi normal." Ri de leve.
"Tem que sair por aí e fazer novas amizades pra se divertir."
"Eu vou fazer isso, quero um emprego também."
"Talvez naquela revista?"
"Pretendo, mas não sei se vou conseguir..."
"Com certeza vai, você é ótima."
"Vou mandar um currículo e tentar a sorte." Sorri.
Realmente naquela tarde fiz meu currículo e mandei pro email da revista, não estava muito crente de que isso daria em algo... Comentei com Spencer sobre isso e dois dias depois ele me ligou pedindo pra que o encontrasse com meu currículo em um restaurante caro da região, estranhei, mas comecei a me arrumar. Um vestido vermelho um pouco colado, um sapato fechado e de salto creme, fiz um make leve e deixei o cabelo solto, peguei o currículo e desci.
"Aonde a senhorita vai?" 
"Vou jantar, George." Ri. "Spencer me convidou, avisa minha mãe quando ela descer, ok?"
"Ok, tenha juízo."
"Pode deixar." Beijei o rosto dele.
Saí de casa e peguei um taxi até o restaurante, mandei uma sms pro Spencer quando cheguei na porta do restaurante e ele veio me buscar.
"Está linda!"
"Obrigada, mas porquê me chamou?"
"Você vai saber, vamos."
Entramos no restaurante e ele me levou pra uma mesa com dois caras boa pinta. Os cumprimentei e sentei ao lado do Spen. 
"Essa é a minha amiga, Heloísa. Esses são John e Thomas."
"Oi." Sorri.
"Eu já te conheço, não?" 
"Eu não lem..." Analisei direito o rosto dele. "Starbucks?"
"Eu acho que sim." Sorriu.
"Eles estão precisando de alguém na revista."
"Espera aí, na Obsession?"
"Somos empresários de lá." John disse.
"Aqui o currículo dela." Spencer pegou da minha mão e entregou.
"Gente, eu não quero um emprego porquê meu amigo é amigos dos empresários de lá, quero um emprego por ser boa."
"Se for pra contratarmos, será por você ser boa, acredite."
"E seu currículo é ótimo." Completou.
"Mas infelizmente ainda não demitimos a fotógrafa que está lá agora, ela tem os direitos por ter sido mãe recentemente e isso demora um pouco, mas assim que abrirmos a vaga te ligaremos pra uma entrevista."
"Isso é sério?"
"Super sério."
Fizemos os pedidos, percebi os olhares do Thomas em mim e fiquei corada. 
"Então você veio de Los Angeles?" Puxou assunto.
"Sim, na verdade morava aqui, fui pra lá e voltei."
"Adoro a Califórnia."
"É, eu também, as praias, o clima..."
"A revista não me permiti ir muito pra lá, mais é quando tem algum evento."
"Entendo."
Comemos em uma conversa animada, no fim Thomas pediu um doce.
"Quer dividir?" Perguntei brincando.
"Claro." Me deu a colher que tinha vindo a mais.
"Eu estava brincando." Ri de leve.
"Mas eu não, pode comer."
Fiquei corada, mas peguei uma colherada. John deu uma desculpa, Spencer deu outra, os dois deixaram o dinheiro de suas partes na conta e foram embora, me deixando sozinha com o Thomas.
"Acho melhor eu ir também."
"Eu te levo, não posso deixar uma garota tão linda sair sozinha a essa hora."
"Está me deixando sem graça e com um pouco de medo." Ri.
"Desculpa." Ele riu, sem graça.
"Tipo, não me leve a mal, mas eu nem te conheço pra pegar uma carona."
"É só uma carona, não sou um maníaco, só estou sendo gentil." Pegou mais uma colherada.
"Ok, ok, aceito sua carona."
"Fico lisonjeado em te levar pra casa."
"Para, garoto." Ri. "Me fala de você antes de irmos."
"Thomas Gromer, 23 anos, morava em Washington, me mudei pra cá há 5 anos e dai estou trabalhando na revista tem 4 anos." Pausou. "E você?"
"Heloísa Dobrev, 19 anos, sou Francesa, mas morava em Los Angeles, já viajei o mundo inteiro sendo fotógrafa de shows."
"Bem mais emocionante do que a minha vida."
"Acho que não... Talvez um pouquinho, ah não sei..."
"Ok, as duas tem sua emoção. Vou fechar a conta, pode ser?"
"Claro."
Thomas fechou a conta e me levou pro seu carro, um Porsche do modelo mais atual na cor preta. Entrei no carro após ele abrir a porta.
"Pra onde vamos, senhorita?"
Passei o endereço pra ele e seguimos até lá. 
"Aqui?" Estacionou em frente à minha casa.
"Exatamente." Olhei pra lá e percebi alguém olhando na janela. "Já estão me esperando, melhor eu descer. Obrigada por tudo, Thomas."
"De nada, Helô, posso te chamar assim, não é?"
"Claro que sim."
"Então, Helô, vou deixar seu currículo bem fácil aqui, mostrar pra chefe e assim que abrir a oportunidade eu já te ligo."
"Muito obrigada, é um sonho trabalhar lá."
"Vai se realizar." Beijou minha mão. "Boa noite."
"Boa noite." Sorri e desci do carro.
Esperei o carro se afastar e entrei em casa, minha mãe disfarçou que estava olhando na janela, indo pro lado do George.
"Eu te vi na janela, mãe, não precisa disfarçar."
"Quem era no porsche?"
"Um amigo do Spencer."
"Spencer já chegou faz um tempo em casa."
"Mãe, eu sei o que eu faço, o único toque que ocorreu foi um beijo na minha mão, se isso te deixa mais tranquila."
"E o SEU namorado?"
"Eu não sei sobre eu e o Cody... Realmente não sei, não tem como mantermos um relacionamento à distância, eu me sinto insegura, querendo ou não eu não confio plenamente na fidelidade dele, no amor eu confio, mas a fidelidade é outra história. Se for pra ficarmos juntos, isso vai acontecer, mas se não for... Eu amo ele demais, mas eu tenho que aceitar minha própria decisão."
"Você não está bem e nós vamos conversar."
"Vou subir, boa noite."
George subiu e minha mãe pediu pra que eu deitasse em seu colo, fiz isso e ela começou um cafuné.
"Me conte o motivo verdadeiro de você estar aqui."
Suspirei. "Uma garota..."
"Uma garota?"
"Ela fez muitas coisas comigo, uma delas eu ainda tenho marcas e ela ameaçou fazer algo com o Cody se eu não fosse embora de L.A., fim."
"Como assim? O que ela fez com você?"
Sentei no sofá e estiquei minhas pernas, as marcas não estavam mais tão visíveis, na verdade quase imperceptíveis, mas eu ainda conseguia vê-las e mostrei pra minha mãe, explicando a história. Perplexa, ela disse que eu deveria ter chamado a polícia e tudo mais e, que se algo voltasse a acontecer, ela entraria nessa também. Pedi pra que ela não contasse a ninguém e subi pra tomar um banho, em seguida já deitei, meu celular tocou assim que repousei a cabeça no travesseiro.
~ Ligação ~
"Pequena?"
"Oi, Cody."
"Aconteceu alguma coisa?"
"Nada, por...?"
"Está estranha."
"Estou cansada."
"Já estava dormindo?"
"Não, cheguei quase agora."
"Foi pra onde?" Perguntou num tom curioso e pouco enciumado.
"Jantar."
"Com quem?"
"Uns amigos."
"Hm..."
"Eu preciso dormir."
"Porque está me evitando, caralho? O que eu fiz?"
"Não estou, só não tenho tempo agora, estou cansada."
"Deve estar mesmo."
"O que quis dizer?"
"Deixa quieto, não quero brigar. Só liguei pra ver como estava e pra dizer que te amo."
"Eu também." Suspirei. "Também amo você..."
"Pode ir dormir, se cuida, tchau."
~ Ligação of ~
Sabia que ele tinha ficado chateado, mas precisávamos nos afastar, pelo bem dele...
~ POV Cody Simpson ~
Estava extremamente decepcionado e arremessei o travesseiro contra a porta, bufando em seguida. Caralho, o que estava acontecendo conosco? Não era apenas porquê estávamos separados por milhares de quilômetros que não podíamos ter nada, mas se ela queria assim... Não, eu não iria conseguir. Peguei uma agenda velha com capa de couro que usava pra rascunhar músicas, coloquei uma caneta junta a ela e saí rumo a praia, procurei um lugar afastado e comecei a escrever pra ela, de princípio explicando tudo desde a parte da Rebecca. Ao fim re-li a carta e achei boa, mas não enviaria agora, esperaria mais um tempo pra ver no que daria, em como ficaríamos. Talvez não ficássemos muito bem, mas a enviaria de qualquer jeito, precisava apenas de tempo. Logo fui pra casa, era estranho agora estar na praia sozinho, ou melhor sem ela... 
"Filho, tudo bem?"
"Tudo..."
"Estava fazendo música?"
"Na verdade, não."
"E o que era?"
"Coisa pessoal, mãe."
"Ok, né." Pausou. "Vai se enfiar no quarto de novo?" Passou a mão no rosto.
"Quem sabe." Dei ombros.
"Filho, não faz isso com a sua vida."
"Eu sei o que faço." Beijei o rosto dela. "Vou pra academia."
Desci pra academia, coloquei minha roupa de treino que estava no banheiro de lá, me alonguei, coloquei as luvas e comecei o box. Se a cada soco mais forte que dava fizesse ela ficar um pouco mais perto de mim, era pra ela já estar ao meu lado nesse exato momento, mas como não era possível... Permaneci lutando por 40 minutos, ou melhor, até Alli me interromper. 
"Vem almoçar, irmão."
"Não quero." Dei mais um soco.
"Claro que quer, vamos."
"Alli, não enche, estou treinando."
"Você tem que comer, garoto."
"Me deixa treinar, depois eu como."
"Cody Simpson!" Puxou meu braço me fazendo virar pra ela. "Larga essa porra dessa luva e vamos comer."
"Credo, você está igual a mamãe."
"Troca de roupa e sobe."
Depois de almoçar, fui pra casa dos meninos pra me distrair um pouco, quem sabe jogar Xbox ou ping-pong, qualquer coisa. Realmente eles sugeriram uma partida de vídeo-game, começamos com golfe no kinect e depois fomos pro futebol no Playstation, onde ficamos até anoitecer. 
"Para de ser lerdo, caralho." Jake disse depois de eu fazer o segundo gol contra.
"Foi mal ae, não estou com cabeça..."
"Claro, não tem como jogar futebol pensando na francesa."
"Então não tem como eu fazer porra nenhuma da minha vida, ela não sai da minha cabeça."
"Acho que está na hora de você se divertir, eu também me pego pensando na Nick quase sempre, precisamos de diversão."
"Estou fora." Josh disse, levantando os braços.
"Eu dentro." Flo disse.
"Vamo bora, brother."
"Não estou tão a fim."
"Vamos cair na balada e você vai aproveitar."
"Não era você o romântico, Flo?"
"Nada impede de cair na balada."
"Falou vocês, boa balada, vou ficar com a minha loirinha." Fez um toque conosco e saiu de casa.
"Os gatinhos vão se trocar ou podemos ir?" Jake perguntou com uma voz gay.
"Vamos." Dei ombros.
Fomos pro carro do Jake e ele nos levou pra uma balada boa daqui de perto, na verdade pouco pra frente da praia. Estava bem grande a fila, mas entramos logo por eu me apresentar na bilheteria. O local estava quase lotado e algumas meninas lançaram olhares em nossa direção assim que cruzamos a porta, seguimos direto pro bar e pegamos bebidas, estava meio decidido a beber e esquecer meus problemas, esquecer a Ísa por uma noite, uma única noite.
"Vai com calma pra poder aproveitar a noite com uma gostosa."
"Vou aproveitar a noite com a minha bebida, apenas isso."
"Vamos procurar uma mina pra esse cara."
Os dois foram pro meio das pessoas e logo se perderam na multidão, me senti melhor sozinho. Virei dois copos, um de vodca e outro de uísque, em menos de 3 minutos. Já começava a ficar um pouco tonto por estar com meu estômago vazio e misturar as bebidas, ótimo, seria uma boa noite.
"Está sozinho?"
"Eu pareço acompanhado?" Encarei a garota.
"Eu não sei." Deu ombros. "Posso te acompanhar? Também estou sozinha."
Dei ombros e ela parou ao meu lado, apoiando seu corpo nos cotovelos e deixando a bunda um pouco empinada, olhei por algum tempo, mas voltei a me concentrar na bebida logo depois. 
~ POV Jake Thrupp ~
Já tinha perdido o Flo no meio da multidão e, bom, precisava me divertir também. Saí em busca de uma garota boa pra essa noite, uma que estava de costas e tinha um corpo escultural me chamou a atenção, era perfeita pra essa noite. Cheguei por trás dela, tirei o cabelo de um lado de seu pescoço e aproximei os lábios de seu ouvido.
"E ai, gata, que tal vir dançar desse jeito na minha cama?"
Ela se virou e eu fiquei meio paralisado, coisa do destino, só podia ser...
"Claro que não, vou pra cama de qualquer um, menos pra sua."
"Vai dizer que não sente falta de como eu te pegava?" Puxei-a pela cintura, fazendo nossos corpos colarem.
"Não é questão disso, eu te dei duas chances! Já era, Thrupp, já era."
"Me deixa mostrar que eu posso ser fiel."
"Vai aproveitar sua balada e me deixa em paz, falou?"
Ela tentou andar pelo meio das pessoas e eu fui a seguindo, ela cansou de me ver atrás dela e saiu da balada.
"Para, Jake, caralho. Para!"
"Não vou parar até que me dê uma outra chance, eu poderia estar com qualquer puta lá dentro, mas estou aqui com você implorando por outra chance. Quer que eu faça o que? Me ajoelhe? Pule de pára-quedas com um cartaz de desculpas?"
"Apenas tenha consciência e pare de ser um idiota." Virou pra mim. "Não estou disposta a sofrer de novo."
"Eu prometo, até juro, que será diferente."
"Não prometa o que não pode cumprir."
"Eu amo você, posso muito bem te respeitar, ser fiel."

"Você não sabe fazer outra coisa além de mentir? Eu já cansei."
"Não é mentira, eu te juro que não é mentira."
 "Então me prove que não é mentira."
"Eu vou fazer isso."
"Me procure apenas quando fizer, do contrário te quero longe."
Ela foi andando até o carro do Justin, que agora era dela, e saiu com ele, me deixando plantado em frente à balada com a consciência pesando.
~ POV Cody Simpson ~
A garota, que tinha dito se chamar Erin, começou a puxar conversa comigo. Em meio à essa conversa, entramos no assunto sexo, eu já estava bem alto e ela passou a se aproveitar disso, ela era gostosa e eu não era burro de recusar. 
"Bem que você poderia me levar pra algum lugar, né gato?" Deslizou as mãos por cima da minha camisa. 
"Estou sem carro, gata." 
"Não importa, eu estou de carro." Levantou e me puxou pela mão. "Vamos, vou te mostrar o que é uma mulher de verdade." 
Meio cambaleante fui andando com ela até a saída, o carro dela estava na rua do lado da balada, perto da praia. 
"Alguma sugestão de motel?" 
"O mais próximo." Levei uma das mãos pra perna dela, acariciando sua coxa. 
"Assim que eu gosto." Mordeu o lábio enquanto tirava o carro da vaga. 
O caminho foi rápido até o motel, pedi uma suíte luxo e subimos pra ela. Já no elevador meus lábios tomaram conta de seu pescoço, Erin apertava as unhas em meu braço quando seu corpo se arrepiava. Entramos no quarto e já parti pra beijá-la, sem nos soltarmos caímos na cama, em poucos minutos minha camisa foi desabotoada e lançada para o chão. Ela fez um caminho de beijos por meu abdômen até chegar em minha calça, uma de suas mãos massageou meu membro, já rígido, soltei um gemido abafado e ela sorriu satisfeita. Mudei o jogo indo por cima dela, dei uma leve mordida em seu pescoço descendo os lábios até seus seios e abaixei seu vestido, ela arqueou o corpo da cama pra que eu abrisse seu sutiã, assim o fiz e caí de boca em seus seios. Fazia movimentos circulares com a língua no bico de seus seios, ela gemia baixo em meu ouvido, massageei seus seios e tirei seu vestido por completo depois de alguns segundos. Me posicionei no meio de suas pernas, coloquei sua calcinha pro lado e passei a língua em seu clitóris, arrancando um suspiro dela, me livrei de sua calcinha pra facilitar meu trabalho e a penetrei dois dedos de uma só vez, em um urro ela gritou meu nome, fazendo com que eu me empenhasse mais em um vai e vem meio violento. Apesar de ser com os dedos ela já gemia feito uma vadia, exatamente como eu gostava. Em mais uma penetrada ela lambuzou meus dedos com seu gozo, seu corpo se contorceu e sua respiração ficou pesada, sorri satisfeito ao ver essa cena e levei meus dedos pra boca dela, que tratou de limpá-los rapidamente. Me livrei da calça que usava e de quebra da minha box, ela engatinhou até a ponta da cama e pegou em meu membro, ela subiu uma das mãos por ele lentamente. Seus movimentos foram aumentando a velocidade até ela levar a boca até lá, algumas passadas de língua depois, Erin o tomou por completo em sua boca, meio que fodia sua boca com alguns movimentos, quase a fazendo engasgar. Quando estava a ponto de gozar, segurei sua cabeça pra que ela não se afastasse e os jatos de gozo tomaram sua boca.
"Engole, vadia."
A empurrei novamente pra cama e a beijei com extrema força e rapidez, voltei a brincar com seus seios pra fazer meu amigo voltar ao ponto certo novamente, com uma das mãos ela masturbava meu membro com movimentos rápidos. Em pouco tempo já estava bem rígido, coloquei uma camisinha e ela se posicionou à minha frente, ajeitou meu membro na entrada de sua intimidade e foi descendo lentamente enquanto mordia o lábio. Massageava um de seus seios e com a outra mão apoiava sua cintura, ela gemia a cada movimento. 

"Quica pra mim, vai." Apoiei as duas mãos em sua cintura.
Prontamente ela obedeceu, subia e descia em meu membro me levando à loucura. Nossos gemidos tomavam o quarto se misturando com o barulho de nossos corpos se batendo com uma força absurda. A deitei na cama e fui por cima, dando estocadas fortes, logo ela chegou ao orgasmo, mesmo assim continuei em mesma intensidade, ela se contorcia e cravava as unhas no lençol. Não demorou pra que eu chegasse a outro orgasmo. Deitei ao lado dela com a respiração ofegante.
"Caralho..."
"Você foi incrível."
"Fui e vou continuar sendo, você não é de se dispensar, cara."
"Nem você, gostosa." Apertei a bunda dela.
"Vai me dar teu número pra marcarmos outro dia?"
"Claro."
~ POV Heloísa Dobrev ~ 
Levantei com o choro da Loren invadindo a casa toda. Ao chegar no quarto dela minha mãe já estava com ela.

"Bom dia." Me espreguicei.
"Bom dia, meu amor."
"Quer que eu fique com ela?"
"Só vou fazê-la mamar e logo ela acaba dormindo de novo."
"Mas eu posso ficar aqui?"
"Claro, daqui a pouco vou descer pra arrumar o café porque George tem que trabalhar."
"Ok, vai querer ajuda?"
"Não precisa." Sorriu.
Ela alimentou a Loren e a colocou no meu colo antes de descer, ela me olhava curiosa e mexias as mãozinhas pra tentar pegar meu cabelo. Era estranho e ao mesmo tempo muito bom estar na França, mas sentia falta de todos em Los Angeles... Mas o que eu podia fazer? Quando Loren dormiu a coloquei no berço e voltei pro meu quarto, coloquei um vestidinho e sentei na cama depois de pegar meu celular do criado-mudo. Abri o twitter pra ver se o Cody estava online, apenas pela curiosidade de saber o que ele estava fazendo, mas nas últimas 5 horas ele não tinha postado nada, não fiquei muito tempo no twitter e nem com meu celular. Não estava com pique de descer, então fiquei no quarto por um tempo, até Spencer me ligar.
~ Ligação ~
"Bom dia, gatinha."
"Oi, Spen, bom dia."
"Tenho um convite pra você."
"Dispenso." Passei minha mão livre pela testa.
"É bem interessante."
"Vai, fala..."
"John vai dar uma volta com o iate nesse fim de semana, o amigo dele vai estar lá e pediu pra que eu te convidasse."
"Novamente, dispenso. Velho, eu nem conheço o cara."
"Você quem sabe... Não vai ter só você de garota lá."
"Se eu mudar de ideia te aviso, ok?"
"Ok."
"Era só isso?"
"Acordou de mal humor hoje?"
"É, eu acho que sim... Sei lá."
"Melhor eu desligar?"
"Sim, bem melhor."
"Ok, então me fale quando decidir."
"Fechou, tchau."
~ Ligação of ~
Os dias pareciam correr, logo era sexta a noite. Algo martelava em minha cabeça, o que me fez querer saber sobre o Cody, durante a semana ele não havia ligado sequer uma vez, nem mandado sms e nem nada. Abri o perfil dele do Instagram, nada novo há 4 dias, fui pras marcações e uma foto se repetia algumas vezes... Ele e uma garota flagrados saindo de um motel bem sorridentes. "Sabia que não podia confiar", pensei comigo. Mas pra que se torturar, se pagar na mesma moeda é muito melhor? Mandei uma sms pro Spencer perguntando a que horas ele sairia no outro dia e combinamos tudo.
~ POV Cody Simpson ~
Entrei em casa pela manhã depois de uma noite ótima e me deparei com Rebecca no sofá me encarando, só isso pra acabar com meu humor.
"E ai." Disse.
"Você acha que eu sou idiota?"
Entortei os lábios demonstrando dúvida.
“Eu já te disse pra não brincar comigo."
"Você não tem mais poder nenhum sobre mim, seu planinho acabou desde o momento em que a Ísa pegou aquele avião."
"É aí que você se engana, meu bem."
"Como assim?"
"Existem outros voos pra França, assim como existem outras pessoas ao nosso redor. Hm..." Fez uma cara pensativa. "... Talvez a Alli, o Jake, não sei."
"Você deveria passar pelo que eu estou passando pra ver como você é baixa."
Ela riu com ironia. "Adoro te ver assim, tão valente e forte, mas morre de medo das coisas."
"Vai embora da minha casa, vai." Passei as mãos pelo rosto.
Ela negou com a cabeça. "Nós vamos sair."
"Eu não vou sair, acabei de chegar."
"Se eu disse que vamos sair, nós vamos sair! Troca essa roupa em cinco minutos."
Agarrei o braço dela com força. "Você está muito enganada ao pensar que manda em mim, só estou fazendo isso pelas pessoas que eu amo. Por mim, você poderia se jogar na linha do trem e ser atropelada por um, seria um fim maravilhoso pra uma vadia." Soltei-a bruscamente e subi as escadas.

Contra minha vontade troquei de roupa, ia descer quando me esbarrei com Alli saindo de seu quarto.
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PERSONAGENS NOVOS: Thomas (clique aqui) e Erin (clique aqui)
hey girrrrrls! Estava complicado pra eu escrever mas está aí! Segunda eu tenho provão e não sei se vou conseguir postar, viu? Mas, vou tentar, prometo. O que acham que vai acontecer? O que acharam do Thomas? E da Erin? O que vai rolas nesse iate? Os dois vão acabar conversando? Acham que a Nick vai perdoar o Jake? Não deixem de comentar, ok? Quando tiverem +10 comentários eu tento postar. COMENTEEEEEEEEM, xoxo <3